Comparação do perfil cognitivo de pacientes com toxoplasmose congênita tratados e não-tratados

Autores

  • Joana Bücker
  • Christian Haag Kristensen

Palavras-chave:

Toxoplasmose Congênita, Cognição, Testes de Inteligência.

Resumo

Introdução: A toxoplasmose congênita é transmitida durante a gestação, causando graves problemas neurológicos e oftalmológicos, podendo evoluir para um quadro de retardo mental se não tratado. O objetivo deste estudo foi comparar o perfil cognitivo de crianças que realizaram tratamento no primeiro ano de vida com aquelas que não realizaram tratamento a fim de verificar possíveis diferenças entre esses grupos. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo e prospectivo no qual foram avaliadas 17 crianças (Tratados n=10; Não-tratados n=7) com idades entre 3 anos e 12 anos, de ambos os sexos. Para a avaliação, foram utilizadas versões das escalas Wechsler de Inteligência, conforme as idades. Resultados: Foi verificada uma diferença (não-significativa) no escore de QI Total entre o grupo de crianças tratadas (M = 84,2; DP = 18,0) e não-tratadas (M = 76,6; DP = 28,9). Adicionalmente, verificamos que, no grupo como um todo o subteste e índice fatorial que obtiveram melhor desempenho foram os que avaliam boa compreensão, formação de conceitos, capacidade de simbolização e de abstração. Conclusões: Este trabalho mostra que há indicativos de que pacientes que receberam o tratamento adequado para a doença apresentam um desempenho cognitivo mais satisfatório. Entretanto, fica abaixo da média esperada para suas idades, pois apresentam lesões ocular o que dificulta na realização da avaliação cognitiva. Descritores: Toxoplasmose Congênita; Cognição; Testes de Inteligência.

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Como Citar

Bücker, J., & Kristensen, C. H. (2008). Comparação do perfil cognitivo de pacientes com toxoplasmose congênita tratados e não-tratados. Revista Da Graduação, 1(2). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/graduacao/article/view/4146

Edição

Seção

Ciências Biológicas