MOVIMENTOS SOCIAIS E A PRAÇA DA MATRIZ, PORTO ALEGRE/RS. UM TERRITÓRIO DISSIDENTE?

Autores

  • Magno Carvalho de oliveira EDIPUCRS

Palavras-chave:

Movimentos Sociais, Território, Lugar, Auto-Gestão, Autonomia, Poder

Resumo

Nos últimos anos, mais precisamente nos últimos 20 anos, com a instauração do Estado Democrático de Direito, observa-se à ampliação da participação popular em movimentos sociais, sejam eles de cunho político, de direito a moradia, de reivindicações feministas. Ao estudar o ativismo popular, estaremos analisando a manifestação da sociedade civil organizada em defesa de políticas públicas, de melhores condições salariais. Tais manifestações ocorrem em um espaço geográfico, e este se constitui em um território de manifestação popular, carregado de simbolismo e imaginário, constituindo um lugar afetivo e identitário. Desta forma, os movimentos sociais, enquanto prática social, tornam-se agentes modeladores do espaço, uma vez que as práticas insurgentes possuem força e pressão para reorganizá-lo. O protagonismo cidadão pode constituir territórios dissidentes, ou seja, lugares simbólicos caracterizados pela auto-gestão e pela autonomia individual e coletiva. Para o estudo considerou-se o território Praça da Matriz, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, pois o ativismo social que a permeia imprime, a este território ao longo de sua história, a característica de espaço simbólico. A presente pesquisa tem por objetivo responder se a Praça da Matriz é um território dissidente ou seria um espaço de poder?

Biografia do Autor

Magno Carvalho de oliveira, EDIPUCRS

Gilbertto Keller

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Publicado

2013-05-31

Como Citar

Carvalho de oliveira, M. (2013). MOVIMENTOS SOCIAIS E A PRAÇA DA MATRIZ, PORTO ALEGRE/RS. UM TERRITÓRIO DISSIDENTE?. Revista Da Graduação, 6(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/graduacao/article/view/13785

Edição

Seção

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas