Os direitos dos portadores de sofrimento psíquico no contexto do neoliberalismo

Autores

  • Míriam Thaís Guterres Dias

Resumo

Este artigo faz uma contextualização do Estado moderno, nas suas diferentes conformações históricas, procurando demonstrar as determinações econômicas e sociais na construção do ideário dos direitos humanos. Esta dimensão constitui-se numa discussão central no debate que se intensifica, de forma mais preponderante a partir dos anos de 1990, promovido tanto por agências multilaterais como por setores da sociedade brasileira, na pauta do campo da saúde mental, que reivindica a cidadania às pessoas portadoras de sofrimento psíquico. Assim, conclui-se que o manicômio foi uma instituição necessária na fase do capitalismo industrial, que produziu a segregação e a tutela dos portadores de sofrimento psíquico, e que, em tempos de neoliberalismo e globalização, é possível ser aceita no campo teórico a noção de direitos a este segmento, ainda que concretamente não realizáveis.
Palavras-chave – Neoliberalismo. Direitos humanos. Saúde mental.

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Publicado

2006-10-25

Como Citar

Dias, M. T. G. (2006). Os direitos dos portadores de sofrimento psíquico no contexto do neoliberalismo. Textos & Contextos (Porto Alegre), 3(1), 1–19. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/article/view/985

Edição

Seção

Serviço Social na Saúde