Cinema, Imaginário e Identidade em Falsche Bewegung (1975), de Win Wenders

Autores

  • Mauro de Araújo Menine Jr UFRGS

Resumo

O cineasta Win Wenders, na direção de Movimento em Falso (1975), assim como em Alice nas cidades (1974) e No decorrer do tempo (1976), encerra uma trilogia cujas representações do imaginário e da identidade alemã se mostram impregnadas de um violento niilismo quanto à noção da possibilidade de um projeto coletivo, de um precário comum-pertencer dentro de determinado estado político e herança histórica, da decadência do cinema enquanto linguagem atrelada a uma ética-estética do passado. O presente artigo propõe uma leitura crítica acerca das representações identitárias em Movimento em Falso(Falsche Bewegung, 1975) e de como os mesmos são operacionalizados como reprodutores de sentido(s) à memória, aos mitos, às histórias de uma determinada geografia imaginária.

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Publicado

2009-10-06

Edição

Seção

Cinema e Imaginário