CINEMA E CINISMO: DISTORÇÕES PERFORMATIVAS E FRUIÇÕES CONTEMPORÂNEAS EM MICHAEL HANEKE

Autores

  • Frederico Antonio Cordeiro Feitoza UFPE

Resumo

Neste artigo parto da ideia de que Michael Haneke em A fita branca (Das Wiesse band, 2009) realiza distorções performativas a partir de modos cínicos de enunciação ancorados sensivelmente por uma perspectiva historicista para compor sua usual distribuição sádica de saber. Ao abordar o tema de uma geração que provavelmente se tornaria parte da juventude hitlerista, o filme expõe personagens e situações cujas formas de vida pressupõem uma naturalização germânica do mal, ao mesmo tempo em que, a partir de um jogo de sugestões, não se compromete com esta mesma tese, o que contribui para a qualidade enigmática do filme e para a confusão do espectador.

Biografia do Autor

Frederico Antonio Cordeiro Feitoza, UFPE

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Publicado

2010-10-27

Edição

Seção

Estudos de Cinema