Estratégias demóticas no jornalismo televisivo brasileiro contemporâneo: o populismo e o neopopulismo

Autores

  • Igor Sacramento Fiocruz
  • Marco Roxo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3710.2015.2.21527

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar formas contemporâneas de demotismo em programas jornalísticos da televisão brasileira. Discutiremos até que ponto conceitos da teoria política, como populismo e neopopulismo, são adequados para analisar as estratégias e interpretar os significados da intensificação e/ou a atenuação as articulações da televisão com a cultura popular. Com esse fim, tomamos como objetos de análise os telejornais Balanço Geral (TV Record) e o RJTV 1ª edição (TV Globo). A nossa hipótese é que o uso dos termos populismos e neopopulismo como categorias analíticas tendem a reforçar a “divisão moral do trabalho” responsável pelas hierarquias constitutivas das ideologias profissionais que atravessam a atividade jornalística em geral e na televisão.

Biografia do Autor

Igor Sacramento, Fiocruz

Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Atualmente, é pesquisador do Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Laces/Icitct/Fiocruz). Desenvolve pesquisas que acerca do estudo da televisão, da história da mídia, das narrativas biográficas e dos discursos sobre corpo, saúde e doenças. 

Marco Roxo

Doutor e mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, é professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programação de Pós-Graduação em Comunição na mesma instituição. Desenvolve pesquisas relacionadas às imbricações dos campos midiáticos e políticos. Atualmente, estuda o impacto da reconfiguração temporal das narrativas audiovisuais sobre esporte na grade de programação televisiva.

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Publicado

2016-02-16

Edição

Seção

Dossiê 65 anos de TV no Brasil