Chapeuzinho no cinema contemporâneo: das páginas às telas e da ficção ao simulacro

Autores

  • Larissa Lauffer Reinhardt Azubel PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3710.2014.1.17651

Palavras-chave:

Contos de Fada, Cinema, Chapeuzinho Vermelho, Simulacro, Involução do Mal.

Resumo

No contexto baudrillardiano de esmaecimento e supressão da distância entre real e imaginário, de coincidência metonímica entre objetos e realidade, nos propomos a analisar o conto Chapeuzinho Vermelho em suas releituras no cinema contemporâneo. Primeiramente, refletimos sobre a função dos contos na sociedade e resgatamos suas origens. Em seguida, içamos as bases teóricas que sustentarão nossos argumentos na análise de Deu a Louca na Chapeuzinho e Deu a louca na Chapeuzinho 2. Enfim, recuperamos reflexivamente as origens orais e literárias do conto, para melhor compreendermos e explicarmos sua evolução hodierna na grande tela, particularmente a partir das noções de simulacro e de involução do mal.

Biografia do Autor

Larissa Lauffer Reinhardt Azubel, PUCRS

Doutoranda em Comunicação Social pela PUCRS, bolsista CNPq, na linha de Práticas culturais nas mídias, comportamentos e imaginários da sociedade da comunicação. Pesquisa atualmente os contos de fada como tecnologias do imaginário contemporâneo. Mestre em Comunicação Social pela PUCRS (bolsa CNPq), na linha de Práticas Profissionais e Processos Sociopolíticos nas Mídias e na Comunicação das Organizações, tendo pesquisado o jornalismo de revista através da Semiologia barthesiana e da Complexidade moriniana (2012). Possui graduação em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo, pela Universidade Católica de Pelotas (2008). Tem experiência profissional na áreas de: docência, telejornalismo, assessoria de imprensa, jornalismo impresso e marketing político no rádio.

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Publicado

2014-10-30

Edição

Seção

Artigos