TY - JOUR AU - Florenchie, Amélie PY - 2019/12/31 Y2 - 2024/03/28 TI - Experiencias caóticas del descentramiento en la narrativa de Juan Francisco Ferré JF - Letras de Hoje JA - Let. Hoje (Online) VL - 54 IS - 4 SE - Formas e efeitos do descentramento na ficção contemporânea DO - 10.15448/1984-7726.2019.4.33325 UR - https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/fale/article/view/33325 SP - 520-527 AB - <p>En varias de sus novelas, Juan Francisco Ferré cuestiona la decadencia española, enmarcándose en una tradición literaria que se remonta a la generación del 98. Según el escritor malagueño, España no consigue desembarazarse de una concepción de la modernidad fundada en la pareja imperialismo/colonialismo -herencia de la Ilustración europea- y particularmente problemática en un mundo globalizado. Sin embargo, los que intentan escapar de esta modernidad corrupta se ven abocados al fracaso como se ve en Providence (2008) y El rey del juego (2015). Aunque la narración se centra en protagonistas excéntricos dotados una mirada distanciada sobre su entorno, éstos no consiguen nunca llevar a cabo su empresa de descentramiento con respecto a su “metrópoli de nacimiento”. En este artículo me propongo estudiar los motivos de este fallo e interrogar la visión crítica que Juan Francisco Ferré nos brinda de su país y de la globalización a través de ellas.</p><p>Palabras clave: Decadencia. Descentramiento. Imperialismo/Colonialismo. Nacionalismo. Identidad.</p><p>***Expêriencias caóticas do descentramiento nos romances de Juan Francisco Ferré***</p><p>Juan Francisco Ferré questiona, em diversos romances, a decadência espanhola, afiliando-se a uma tradição literária que remonta à geração de 1998. Segundo o escritor originário de Málaga, a Espanha não consegue se livrar de uma concepção da modernidade fundada no par imperialismo/colonialismo, herança da ilustração europeia. Essa visão crítica é particularmente aguda em Providence (2008) e El rey del juego (2015) que oferecem experiências traumáticas de descentramento em relação à cultura e à identidade espanholas. Ainda que a narração se centre em protagonistas excêntricos que têm uma visão distante e distanciada do seu entorno, não conseguem levar à cabo sua empresa de descentramento da “metrópole de nascimento”. Nesse artigo, proponho-me a estudar os motivos desse fracasso e a interrogar a visão crítica que Juan Francisco Ferré oferece de seu pais de origem e do contexto de globalização no qual está inserido.</p> ER -