Método canguru e aleitamento materno: uma revisão integrativa da literatura nacional

Autores

  • Danielle da Costa Souto UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
  • Márcia Elisa Jager UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
  • Amanda Schreiner Pereira UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
  • Ana Cristina Garcia Dias UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2014.1.14519

Palavras-chave:

Método canguru, aleitamento materno, humanização da assistência, revisão

Resumo

Objetivo: Objetivou-se obter um panorama de estudos empíricos nacionais que discutam a prática do aleitamento materno durante a realização do Método Canguru (MC).

Materiais e Métodos: Os dados provem de uma revisão integrativa de literatura nacional. A busca foi realizada em quatro bases de dados nacionais interdisciplinares: Biblioteca Virtual de Saúde, Scielo, Scielo Brasil e Pepsic. Foram realizados cruzamentos triplos entre os descritores “aleitamento materno”, “método canguru”, “amamentação”, “mãe canguru” e “humanização da assistência”.

Resultados: Nos estudos encontrados investigaram-se vivências, percepções e experiências da prática do aleitamento materno durante o MC; sua relação com o desmame; as técnicas de aleitamento e o reflexo de sucção desenvolvido durante o método, bem como sua relação com o aleitamento materno no crescimento e ganho de peso do recém-nascido prematuro. Os principais resultados apontam: a importância do contato pele a pele durante o MC e das representações sociais vinculadas ao leite e aleitamento materno; a necessidade de desenvolvimento de técnicas e complementação alimentar durante o método e a atenção aos fatores que influenciam no desmame ou prolongamento da amamentação.

Conclusão: Entre as conclusões, destaca-se a necessidade de pesquisas que investiguem aspectos psicológicos e suas variáveis no MC, além dos físicos e biológicos. São escassos os estudos sobre a experiência materna malsucedida, por diferentes motivos, na prática da amamentação durante o MC. Atenta-se para a necessidade de disseminação do modelo hegemônico de maternidade que atravessa a experiência feminina.

Biografia do Autor

Danielle da Costa Souto, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Psicóloga. Discente. Universidade Federal de Santa Maria – Programa de Pós Graduação em Psicologia. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil. Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Luterana do Brasil. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil.

Márcia Elisa Jager, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Psicóloga. Discente. Universidade Federal de Santa Maria – Programa de Pós Graduação em Psicologia. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil. Especialização em Gestão de Pessoas e Marketing pelo Centro Universitário Franciscano. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil.

Amanda Schreiner Pereira, UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Psicóloga. Docente. Universidade Luterana do Brasil. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil. Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil.

Ana Cristina Garcia Dias, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Psicóloga. Docente. Universidade Federal de Santa Maria – Programa de Pós Graduação em Psicologia. Santa Maria. Rio Grande do Sul. Brasil. Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.

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Publicado

2014-05-02

Edição

Seção

Artigos de Revisão