Perfil dietético e risco cardiovascular em adolescentes de uma escola privada de São Paulo

Autores

  • Marina Brosso Pioltine Universidade de São Paulo
  • Ana Carolina Almada Colucci Paternez Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Juliana Masami Morimoto Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2013.3.13243

Palavras-chave:

consumo alimentar, adolescentes, doenças cardiovasculares

Resumo

Introdução: As doenças cardiovasculares são consideradas um importante problema de saúde pública e torna-se importante estudar estratégias que permitam o seu controle desde a adolescência.

Objetivo: Avaliar o consumo alimentar e identificar os fatores dietéticos protetores e de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes de uma escola privada de São Paulo, Brasil.

Materiais e Métodos: Estudo realizado com 48 adolescentes no período de agosto de 2011 a junho de 2012. O estado nutricional foi avaliado pelas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde. O consumo alimentar foi analisado pelo registro alimentar de três dias, segundo as Dietary Reference Intakes. Considerou-se como fator de risco cardiovascular o sedentarismo, história familiar para doença cardiovascular, tabagismo, consumo alcoólico e tempo gasto em atividades sedentárias, como fazer uso de televisão, computador e videogames.

Resultados: Verificou-se a elevada prevalência de obesidade nos adolescentes de ambos os gêneros, sendo 16,67% nas meninas e 5,56% nos meninos. Quando associado ao sobrepeso, os valores foram maiores nas meninas (43,34%), quando comparado aos meninos (40,29%). Constatou-se elevada ingestão de gorduras totais (33,33%), gorduras saturadas (37,50%), gorduras poli-insaturadas (39,58%) e sódio (37,50%). Verificou-se o baixo consumo de gorduras monoinsaturadas (89,58%) e fibras (100%). Quanto aos fatores de risco associados, verificou-se elevada prevalência de sedentarismo (81,25%), histórico familiar de doenças cardiovasculares (75%) e elevado tempo gasto em atividades sedentárias (87,50%).

Conclusão: Houve elevada inadequação do consumo alimentar e alta prevalência de fatores de risco cardiovascular na população estudada, sendo necessária a intervenção com foco em hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis.

Biografia do Autor

Marina Brosso Pioltine, Universidade de São Paulo

Mestranda em Ciências, área de concentração - Endocrinologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Possui graduação em Nutrição pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Campus São Paulo, Brasil.

Ana Carolina Almada Colucci Paternez, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Docente do curso de Nutrição, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil.

Juliana Masami Morimoto, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutora em Ciências, área de concentração - Nutrição em Saúde Pública, pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Docente do curso de Nutrição, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil.

Downloads

Publicado

2013-12-18

Edição

Seção

Artigos Originais