Efeito da fisioterapia no desempenho funcional do membro superior no pós-operatório de câncer de mama

Autores

  • Mariana Tirolli Rett Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Ana Karine Gois dos Santos Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Andreza Carvalho Rabelo Mendonça Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Iris Alves de Oliveira Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Josimari Melo DeSantana Universidade Federal de Sergipe (UFS)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2013.1.11375

Palavras-chave:

neoplasias da mama, mastectomia, ombro, amplitude de movimento articular, fisioterapia, reabilitação

Resumo

Objetivo: Verificar o efeito da fisioterapia na amplitude de movimento (ADM) e no desempenho funcional do membro superior homolateral no pós-operatório para tratamento do câncer de mama e correlacionar estas variáveis. Materiais e Métodos: Série de casos envolvendo mulheres submetidas à cirurgia unilateral para tratamento do câncer de mama, associado à linfadenectomia axilar. A ADM foi mensurada nos dois membros superiores através da goniometria, sendo o membro contralateral à cirurgia considerado o controle. O desempenho funcional foi avaliado pelo questionário “deficiência do ombro, braço e mão” (DASH). O protocolo de fisioterapia foi de 10 sessões de alongamentos e exercícios ativo-livres dos MMSS. A goniometria e os escores do DASH foram comparados pelo Wilcoxon signed rank test e para correlacionar estas variáveis foi utilizado o teste de correlação de Spearman, adotando significância de 5%. Resultados: Foram incluídas 10 mulheres com mediana de idade de 52,5 (41,7-59,5) anos, sendo sete submetidas à mastectomia radical e três à quadrandectomia. Encontrou-se aumento significativo da ADM de todos os movimentos avaliados, principalmente da flexão, abdução e rotação externa (p=0,005). Ao final do estudo, a ADM dos membros superiores não apresentou diferença significativa. O escore do DASH reduziu significativamente 38,9 (36-46,4) para 21,2 (9,5-23,8), (p=0,005). Não foi observada nenhuma associação entre a ADM e o escore do DASH. Conclusão: Verificou-se após 10 sessões de fisioterapia houve melhora significativa da amplitude de movimento e do desempenho funcional do membro superior homolateral à cirurgia, mas nenhuma correlação foi encontrada entre as variáveis estudadas.

Biografia do Autor

Mariana Tirolli Rett, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Núcleo de Fisioterapia, área de Saúde da Mulher

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Publicado

2013-04-11

Edição

Seção

Artigos Originais