MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO BIOINDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA DO BAIXO RIO PEREQUÊ, CUBATÃO, SÃO PAULO, BRASIL.

Autores

  • Ana Carolina Ferreira Amorim Centro Universitário Monte Cerrat
  • André Ribeiro Castillo Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Resumo

O presente estudo objetivou conhecer as comunidades de invertebrados bentônicos e caracterizar a integridade biológica do rio Perequê. No mês de junho de 2008, foi feita uma coleta em 8 estações amostrais onde os invertebrados bentônicos foram coletados utilizando-se um amostrador do tipo Surber (30x30) com malha de 250 µm. Os invertebrados foram identificados e preservados em álcool 70%. Foram aplicados índices biológicos, além de calculados os valores de diversidade, riqueza, homogeneidade, dominância e densidade de cada táxon. Um total de 290 organismos distribuídos em 12 táxons foi registrado. O táxon mais abundante encontrado foi Chironomidae (57,6%), Hydracarina (12,9%) e Leptoceridae (7,6%). Foi observado que houve o predomínio de Oligochaeta em substrato arenoso e rico em detritos. Em locais com sedimentos ricos em matéria orgânica em decomposição houve o predomínio de larvas de Chironomidae. Os resultados obtidos foram úteis para o avanço do estado de conhecimento das populações invertebrados bentônicos da região, além de corroborar com o papel destes animais como ferramenta importante na avaliação da saúde e integridade dos ecossistemas aquáticos.

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Publicado

2010-05-18

Edição

Seção

Artigos