Dores lombossacrais: efeitos da auto-estimulação sensorial cutânea
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2010.2.7929Palavras-chave:
dor lombar, massagem, fricçãoResumo
Objetivo: O presente estudo testou a eficácia de um método de auto-estimulação sensorial cutânea (AESC) com a utilização de um instrumento composto de uma esponja vegetal acoplada com alças, em pacientes em tratamento fisioterapêutico para dores lombossacrais. Materiais e Métodos: 21 mulheres foram divididas, por sorteio, em 2 grupos. O controle foi submetido a dez minutos de termoterapia por calor superficial e dez minutos de massoterapia na região lombossacral. O grupo experimental recebeu metade do tempo de massoterapia e foi instruído a praticar a AESC. Os instrumentos de avaliação foram: questionário sobre intensidade e frequência da dor, Escala Análogovisual de dor e dolorímetro para avaliação do limiar de dor em seis pontos gatilho (PG). Resultados: Os resultados obtidos não foram estatisticamente significativos em todos os instrumentos para o grupo controle. No entanto, demonstraram diferenças estatisticamente significativas no pós-teste, para o grupo experimental, em: intensidade e frequência da dor nas regiões lombar (p=0,018, p=0,011), glútea (p=0,012, p=0,040), glúteos e pernas (p=0,007, p=0,011); Escala de Dor (p=0,032); PG1 (p=0,032), PG2 (p=0,050), PG3 (p=0,021), PG4 (p=0,044), PG5 (p=0,005) e PG6 (p=0,021). Na análise intergrupos houve redução da intensidade (p=0,043) e frequência (p=0,029) da dor na região glútea. Os dados referentes à aplicação do dolorímetro demonstraram diferenças significativas nos músculos glúteo médio PG5 (p=0,010) e glúteo máximo à direita PG6 (p=0,036) para o grupo experimental. Conclusão: Sugere-se que a AESC possa ser um instrumento eficaz para a diminuição da intensidade e da frequência das dores lombossacrais, em especial na região glútea.Downloads
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