Abordagem interprofissional à população em situação de rua: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2018.3.30839Palavras-chave:
sistema único de saúde, atenção primária à saúde, equipe interdisciplinar de saúde, população de rua.Resumo
Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por duas acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Católica de Brasília, após acompanhar uma equipe de consultório na rua.
Descrição da Experiência: A experiência foi vivenciada junto à equipe de uma Região Administrativa do Distrito Federal, onde foram realizadas atividades de redução de agravos voltadas à população em situação de rua. Trata-se de uma população que merece atenção especial em virtude da sua marginalização, estigmatização e invisibilidade social. A equipe interprofissional desempenha importante função social na redução de agravos, pois a interdisciplinaridade promove a troca de saberes que qualificam o produto final das ações em saúde.
Conclusão: Considera-se que esta vivência junto ao consultório na rua contribuiu para a formação profissional das acadêmicas de enfermagem, pautada no desenvolvimento de posicionamento crítico e reflexivo quanto à responsabilidade social dos profissionais e gestores frente às populações específicas em extrema vulnerabilidade social.
Referências
Londero MFP, Ceccim RB, Bilibio LFS. Consultório de/na rua: desafio para um cuidado em verso na saúde. Interface Comun Saúde Educ. 2014;18:251-60.
https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0738
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 122, de 25 de janeiro de 2011. Define as diretrizes de organização e funcionamento das equipes de consultório na rua [Internet]. 2012 [capturado 2018 Jun 07]. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0122_25_01_2012.html
Nery Filho A, Valério ALR, Monteiro LF. Guia do projeto consultório de rua. Salvador: Cetad; 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
Hallais JAS, Barros NF. Consultório na rua: visibilidades, invisibilidades e hipervisibilidade. Cad Saúde Pública. 2015;31:1497-504.
https://doi.org/10.1590/0102-311X00143114
Schervinski AC, Merry CN, Evangelista IC, Pachedo VC. Atenção à saúde da população em situação de rua. Extensio. 2017;14(26): 55-64.
Costa TS. Consultórios na rua do Distrito Federal e perfil dos profissionais de saúde no ano de 2015 [Monografia]. Brasília: Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília; 2015.
Barr H. Interprofessional education: the genesis of a global movement. London: Centre for Advancement of Interprofessional Education; 2015.
Reis Junior AG. Estudo de caso da equipe de saúde da família para a população em situação de rua de Belo Horizonte-MG. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz; 2011.
Menezes ACSA, Campos TD, Pinheiro SMA. Promoção de ações educativas de saúde na população em situação de rua. In: Ev’Ângela DS, Barros BR, organizadores. Extensão PUC Minas: Sujeitos, espaços e tempo de ação. Belo Horizonte: PUC; 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Sousa AR, Oliveira APP, Farias LT, Colares MC, Feitoza AR. Consultório de rua: nova forma de atenção em saúde. Tendên Enferm Profis. 2015;7(3):1640-45.
Silva FP, Frazão IS, Linhares FMP. Práticas de saúde das equipes dos consultórios de rua. Cad Saúde Pública. 2014;30:805-14.
https://doi.org/10.1590/0102-311X00100513
Silveira RWM, Rezende D, Moura WA. Pesquisa-intervenção em um CAPSad – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora). 2010;3(2):184-97.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DIREITOS AUTORAIS
A submissão de originais para a Ciência & Saúde implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Ciência & Saúde como o meio da publicação original.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações científicas e educacionais, desde que citada a fonte. De acordo com a Licença Creative Commons CC-BY 4.0, adotada pela Ciência & Saúde o usuário deve respeitar os requisitos abaixo.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercialmente.
Porém, somente de acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira que a Ciência & Saúde apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
Para mais detalhes sobre a licença Creative Commons, siga o link no rodapé desta página eletrônica.