O significado e a vivência do abandono familiar para presidiárias
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2015.1.19535Palavras-chave:
Relação familiar. Mulheres. Prisões.Resumo
Objetivo: Compreender o significado e a vivência do abandono familiar para presidiárias.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo e exploratório realizado em duas penitenciárias femininas da Paraíba, no período de julho a outubro de 2013. Para coleta de dados foram utilizados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada realizada com 13 presidiárias. Os dados foram analisados conforme técnica da Análise de Conteúdo.
Resultados: Duas categorias foram evidenciadas: significado da família para presidiárias e abandono familiar.
Conclusão: Apreendeu-se que para as entrevistadas a família representa um importante suporte afetivo e elo social, de modo que o abandono familiar no período do aprisionamento associa-se ao sofrimento, ao desamparo e a solidão,
e vivenciá-lo interfere na qualidade de vida da presidiária, interferindo no processo de ressocialização.
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