Efeitos da eletroestimulação e da facilitação neuromuscular proprioceptiva na marcha de hemiparéticos
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2013.1.11462Palavras-chave:
acidente vascular cerebral, estimulação elétrica nervosa transcutânea, terapia por exercício, marcha, paresiaResumo
Introdução: Em hemiparéticos, o treino de marcha tem papel primordial no seu retorno às atividades de vida diária. Assim, o estudo de novas técnicas que resultem em melhora da marcha e do equilíbrio dessa população é de evidente valor para garantir-lhes maior independência funcional, menor risco de quedas, menor dependência de familiares e, provavelmente, melhora na qualidade de vida. Objetivo: Determinar se o uso concomitante da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF) e da Estimulação Elétrica Funcional (FES) influenciaria positivamente a marcha de voluntários que sofreram Acidente Vascular Encefálico (AVE) ocorrido há pelo menos 18 meses antes do seu engajamento no estudo. Materiais e Métodos: Neste estudo de uma série de casos, a amostra de caráter intencional foi composta por três indivíduos acometidos por hemiparesia espástica (dois homens), tratados em 16 sessões domiciliares de Fisioterapia, nas quais foram aplicadas as técnicas de PNF em concomitância à aplicação da corrente FES. A marcha dos participantes foi avaliada qualitativamente e quantitativamente (Timed Up and Go Test - TUG), antes da primeira e após a última sessão de tratamento. Resultados: Após o tratamento, nos três voluntários foi observada diminuição importante no tempo despendido no TUG (voluntário 1= 10,5%; voluntário 2= 14,3%; voluntária 3= 19,2%) e melhora no padrão da marcha. Conclusão: Desta forma, ponderamos que o uso de PNF em concomitância com FES trouxe benefícios devido ao aumento da mobilidade em um período em que não se esperaria mais ganhos funcionais em pacientes com hemiparesia espástica.Downloads
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