Práticas inclusivas na rede de atenção à saúde mental: entre dificuldades e facilidades
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2012.2.10657Palavras-chave:
enfermagem, serviços de saúde mental, saúde mentalResumo
Objetivo: Identificar facilidades e dificuldades dos profissionais que atuam na rede de saúde mental em desenvolver práticas de inclusão social com os portadores de transtornos mentais. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa empírica, de natureza descritiva - interpretativa e qualitativa, realizada na rede de cuidado em saúde mental do município de Campina Grande/Paraíba/Brasil com 19 profissionais, de junho a julho de 2010. O material empírico foi analisado através da técnica de análise de conteúdo tipo categorial temática, tendo obedecido à resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Dentre as dificuldades, os recursos financeiros, materiais e estruturais apresentam-se como um fator que impede avanços na efetivação da inclusão social dos usuários, sendo necessárias estratégias intersetoriais. O preconceito e o estigma representa um desafio na atenção psicossocial. Como facilidades, destacam-se a disponibilidade dos profissionais para trabalhar com esse segmento, além da formação em educação permanente que têm possibilitado trocas de saberes, sedimentando a interdisciplinaridade necessária para o processo de trabalho em equipe. Conclusão: Nesse contexto, há necessidade de cuidado por parte dos gestores frente às dificuldades identificadas, uma vez que, tal fato pode interferir diretamente no cuidado que vem sendo oferecido aos usuários. Contudo, as facilidades encontradas nesse estudo ultrapassam as fronteiras do cuidado em saúde mental, fato que consolida a reforma psiquiátrica, mesmo que de forma gradativa nesse país.Downloads
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