O HOMEM NO PENSAMENTO DE DUNS SCOTUS: ASPECTOS CARACTERÍSTICOS DE SUA ANTROPOLOGIA

Autores

  • Luis Alberto De Boni Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.3.35231

Palavras-chave:

Antropologia. Duns Scotus. Matéria e forma. Necessidade. Contingência. Liberdade.

Resumo

Em seus tratados teológicos, os
pensadores medievais defrontaram-se com a
pergunta a respeito do homem, como ser criado,
como capaz de conhecer, de praticar o bem ou o
mal etc. e, com isto, elaboraram uma Antropologia.
Dentre eles, Duns Scotus, mantendo-se fiel a
certos temas caros à escola franciscana, caracteriza-
se por haver seguido caminhos surpreendentemente
novos. No presente texto, dois
aspectos da Antropologia scotista são estudados.
Em primeiro lugar, a noção de matéria e forma.
Discordando da teoria aristotélico-tomista, ele
acentua a realidade específica da matéria, cuja
existência, sem a forma, não pode resumir-se à
pura potencialidade. Redefinindo o que é a
matéria, ele redefine também as relações entre
alma e corpo. Em segundo lugar, e reservando
bem maior espaço, a questão da vontade como
potência livre, que se determina a si mesma.

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Publicado

1999-12-31

Como Citar

De Boni, L. A. (1999). O HOMEM NO PENSAMENTO DE DUNS SCOTUS: ASPECTOS CARACTERÍSTICOS DE SUA ANTROPOLOGIA. Veritas (Porto Alegre), 44(3), 707–726. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.3.35231

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