PASSADO, PRESENTE E FUTURO: O TEMPO DA CONSCIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA DO TEMPO NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO

Autores

  • José Renivaldo Rufino UFPE

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2003.3.34804

Palavras-chave:

A teoria do tempo de Agostinho. Consciência. Pensamento. Eternidade. Movimento. Tempo presente.

Resumo

Agostinho teoriza sobre o tempo partindo de dois pontos especificos: o tempo interior e o tempo exterior à consciência. Uma e outra abordagem só se tomam possíveis por conta do aspecto criatural do tempo. Assim, o tempo, em seu caráter de criatura, é anterior ao ser humano e, portanto, interior à consciência. Por outro lado, o filósofo vincula o tempo à eternidade. Ao se falar do tempo, a idéia de eternidade está ali implícita.
O próprio Agostinho afirma que o tempo é um “quasi vestigium aetermitatis”. Mesmo assim, por ser criatura, 0 tempo tem o seu caráter “objetivo”,
ou seja, o de algo exterior à consciência. Na sua busca intelectual, Agostinho vai do movimento (“motus”) à duração do movimento (“mora”), na esperança de encontrar alguma resposta às suas indagações. Entretanto, é o primado do presente que coroa as suas pesquisas.

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Publicado

2003-12-30

Como Citar

Rufino, J. R. (2003). PASSADO, PRESENTE E FUTURO: O TEMPO DA CONSCIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA DO TEMPO NO PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO. Veritas (Porto Alegre), 48(3), 351–360. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2003.3.34804