A estrutura da autoconsciência na filosofia da mente de John Searle

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2017.2.26467

Palavras-chave:

autoconsciência, introspecção, explanação, campo unificado.

Resumo

A tese defendida no presente artigo é que a autoconsciência, na visão de Searle é uma caraterística (não explicada) do campo unificado de consciência. Após uma discussão de três distinções a respeito da consciência propostas por Rosenthal (seção 1), é discutido o conceito de consciência de Searle – como um fenômeno qualitativo, subjetivo e unificado – e o caráter holístico desse conceito (seção 2). A discussão que Searle faz dos conceitos de autoconsciência e de introspecção (seção 3) mostra que ele acredita que uma autoconsciência implícita é uma característica constitutiva do campo unificado de consciência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tárik de Athayde Prata, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Psicologia e Mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutor em Filosofia pela Ruprecht-Karl Universität Heidelberg (Alemanha). Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desenvolve pesquisas nas áreas de Filosofia da Mente e Filosofia da Psicologia.

Referências

Armstrong. A. “What is Consciousness?”. In: Block , N.; Flanagan , O.; Güzeldere , G. (Org.). The Nature of Consciousness: Philosophical Debates. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1997. p. 721-728,

Brentano, F. Psychologie vom empirischen Standpunkt. 2. ed. Leipzig: Felix Meiner,

______. Psychology from an empirical standpoint. London: Routledge & Kegan Paul, 1995.

Chalmers, D. “Facing Up To The Problem of Consciousness”. Journal of Consciousness Studies, 2, 3 (1995), p. 200-219.

Kriegel, U. “Consciousness and Self-Consciousness”. The Monist, 87, 2 (2004), p. 182-205. DOI: https://doi.org/10.5840/monist20048725

McCulloch, G. Using Sartre: An Analitical Introduction to Early Sartrean Themes. Londres; Nova Iorque: Routledge, 1994.

Prata , T. A. "A concepção disposicional do inconsciente na filosofia da mente de John Searle". In: Revista Reflexões, 6, 11 (2017), p. 201-216.

Rosenthal, D. “Two Concepts of Consciouness”. In: Philosophical Studies, 49 (1986), p. 329-359. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00355521

______. “A Theory of Consciousness”. In: Block, N.; Flanagan , O.; Güzeldere, G. (Org.). The Nature of Consciousness: Philosophical Debates. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1997. p. 729-753.

Sartre , J.-P. La transcendence de l’Ego – esquisse d’une description phénoménologique. Paris: Vrin, 1966.

______. “A transcendência do ego – esboço de uma descrição fenomenológica”. In: Cadernos Espinosanos, XXII, (2010), p. 183-228. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2010.89393

______. O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Ática, 1996 [1940].

Searle, J. R. The Rediscovery of the Mind. Cambridge, Mass.; London: MIT Press, 1992. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/5834.001.0001

______. A redescoberta da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

______. Consciousness and Language. Cambridge (UK): Cambridge University Press, 2002.

______. Mind: A Brief Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2004.

______. Consciência e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

______. Seeing Things as They Are: A Theory of Perception. Oxford: Oxford University Press, 2015.

Tugendhat , E. Selbstbewusstsein und Selbstbestimmung: Sprachanalytische Interpretationen. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1981.

Downloads

Publicado

2017-10-26

Como Citar

Prata, T. de A. (2017). A estrutura da autoconsciência na filosofia da mente de John Searle. Veritas (Porto Alegre), 62(2), 428–452. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2017.2.26467