A formação de hábitos e a origem das leis na VII Conferência de Cambridge, de Ch. S. Peirce

Autores

  • Ivo Assad Ibri Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.3.20902

Palavras-chave:

Peirce. Hábito. Conservação da energia. Acaso. Origem das leis naturais.

Resumo

O presente artigo reflete sobre os argumentos propostos por Charles Sanders Peirce em sua conhecida VII Conferência de Cambridge, proferida em 1898, sob o título “Hábito”, na qual justifica a sua posição acerca de como seria possível explicar a origem do universo através de uma filosofia de caráter genético. Essa explicação toma, no interior de seu complexo sistema arquitetônico de pensamento, a tendência à aquisição de hábitos como o princípio explicativo fulcral sobre a origem e a evolução das Leis da Natureza. Peirce adota tal princípio como aquele que sustentaria uma afinidade entre mente e matéria.

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Biografia do Autor

Ivo Assad Ibri, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Possui graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1994). Realizou pesquisa de pós-doutorado nos anos de 2004 e 2005 na Universidade de Indiana, Estados Unidos, com bolsa tipo fellowship concedida pelo Institute for Advanced Study daquela universidade.

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Publicado

2016-06-13

Como Citar

Ibri, I. A. (2016). A formação de hábitos e a origem das leis na VII Conferência de Cambridge, de Ch. S. Peirce. Veritas (Porto Alegre), 60(3), 619–630. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2015.3.20902

Edição

Seção

Epistemologia Contemporânea em Debate