Por uma estética antropológica desde a ética da Alteridade: do “estado de exceção” da violência sem memória ao “estado de exceção” da excepcionalidade do concreto

Autores

  • Ricardo Timm de Souza

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2006.2.1852

Resumo


O texto investiga a dimensão “labiríntica” sociedade contemporânea do ponto de vista de sua autocompreensão conceitual, e a dimensão do “esquecimento” do real concreto, que caracteriza esta sociedade do ponto de vista de suas relações humano-ecológicas; a “emergência” do eticamente “excepcional” no real “estado de exceção em que vivemos”, em um cruzamento de categorias levinasianas e benjaminianas, é apresentada como uma possibilidade de escapar a algumas das dificuldades categoriais da filosofia política contemporânea.
PALAVRAS-CHAVE – Alteridade. “Estado de exceção”. Labirinto conceitual. Esquecimento.
ABSTRACT
The text discusses the contemporary society as a society marked by a “labyrinth of abstract concepts”, of its self-understanding, and by the strong incapacity to remember the real concrete, from the standpoint of its human, ecological relations. The emergency of the ethically “exceptional” in the actual “state of exception where we live”, in the intersection of Levinasian and Bejaminian categories, is presented as a possibility to escape some categorical difficulties of contemporary political philosophy.
KEY WORDS – Alterity. “State of exception”. Conceptual labyrinth. Forgiveness.

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Publicado

2006-08-30

Como Citar

Souza, R. T. de. (2006). Por uma estética antropológica desde a ética da Alteridade: do “estado de exceção” da violência sem memória ao “estado de exceção” da excepcionalidade do concreto. Veritas (Porto Alegre), 51(2). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2006.2.1852