Sacralidade e crueldade no direito natural segundo Hobbes e Agamben

Autores

  • Gilcilene Dias da Costa Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.3.10018

Palavras-chave:

Sacralidade. Crueldade. Direito Natural. Hobbes. Agamben.

Resumo

crueldade no direito natural e na cena política a partir de Hobbes e Agamben. Relaciona o conceito hobbesiano de estado de natureza às figuras do direito romano arcaico, homo lupus (homem lobo) e homo sacer (homem sagrado) em seu duplo processo de inclusão/exclusão da vida nua (zoé) na vida política (bíos). Adentra nos limites da natureza e da condição humana, a fim de perceber as flutuações de sentido implicadas na situação de abandono que acerca um malfeitor ou bando junto à comunidade, com sua exposição à morte ou desaparecimento social sem as formas sancionadas pela lei. Reitera a permanente fronteira entre animal e humano, limite paradoxal e intransponível, situado entre polidez e nudez, crueldade e sacralidade, bem e mal.

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Biografia do Autor

Gilcilene Dias da Costa, Universidade Federal do Pará

Goutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta da Faculdade de Educação, Universidade Federal do Pará (UFPA). Possui experiência acadêmica e profissional nas áreas de Currículo, Didática, Estudos Culturais, Filosofias da Diferença e Educação.

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Publicado

2011-12-30

Como Citar

Costa, G. D. da. (2011). Sacralidade e crueldade no direito natural segundo Hobbes e Agamben. Veritas (Porto Alegre), 56(3). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2011.3.10018