A oikonomía da vida e da morte em Roberto Esposito

Autores

  • Leandro Ayres França Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/2177-6784.2014.2.18190

Palavras-chave:

Filosofia política. Biopolítica. Tanatopolítica. Roberto Esposito. Imunidade.

Resumo

Este artigo explora o paradigma imunitário introduzido por Roberto Esposito no estudo da filosofia política. São explicados os seus pressupostos científicos, a sua análise da experiência biopolítica nazista, a sua preocupação com uma atual crise autoimune global e a sua proposta de superação do paradigma imunitário através de uma biopolítica afirmativa. O texto final é resultado de uma abordagem qualitativa, executada através de revisões bibliográficas (com ênfase no seu livro Bios: biopolítica e filosofia), e com um arranjo exploratória e explanatória.

Biografia do Autor

Leandro Ayres França, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutorando e Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Advogado criminalista. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Modernas Tendências do Sistema Criminal. Autor de diversos artigos e livros, incluindo “Ensaio de uma Vida Bandida” e “Inimigo ou a Inconveniência de Existir”.

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Publicado

2014-12-09

Edição

Seção

Dossiê Criminologia e Filosofia