Da ficção clássica à ficção do romance: a entrada da episteme fenomenista

Autores

  • Luciano da Silva Façanha Universidade Federal do Maranhão
  • Zilmara de Jesus Viana de Carvalho Universidade Federal do Maranhão
  • Priscila de Oliveira Silva Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

ficção, romance, filosofia, episteme, fenomenista.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a diferença entre a ficção clássica e a ficção do romance, não só de forma técnica considerando o que compõe textualmente cada uma, mas principalmente o discurso ideológico que embasa a composição de enredos, personagens, tempo, espaço e função moral. Para isso, a base epistemológica que ampara a arte, sobretudo, a literária, será analisada num desenvolvimento cronológico, social, cultural. Sendo assim, será abordado de que maneira a episteme clássica foi perdendo força para dar lugar à episteme fenomenista.

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From classical fiction to romance fiction: the phenomenalist episteme input

Abstract: The present article aims to analyze the difference between classical fiction and romance fiction, not only in a technical form, considering how each is composed verbatim, but especially the ideological speech which underlies the composition of plot, characters, time, space and moral function. Therefore, the epistemological basis that sustain the art, mainly the literary, will be analyzed through a chronological, social and cultural development. Thus, it will approach how classical episteme lost its strength, giving rise to phenomenalist episteme.

Keywords: fiction; novel; philosophy; episteme; phenomenalist.

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Biografia do Autor

Luciano da Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente atua na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), como professor Adjunto no Departamento de Filosofia (DEFIL); Coordenador do Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade - Mestrado Interdisciplinar (PPGCult); Professor do quadro permanente do Mestrado em Cultura e Sociedade; Coordenador do DINTER em Filosofia USP/UFMA; e lider do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau UFMA (GEPI Rousseau UFMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase no Pensamento do Século XVIII, atuando principalmente nos temas relacionados à estética do século XVIII, História da Filosofia Moderna, Iluminismo, problemas da linguagem na filosofia, História, Política, Ética, Filosofia e Literatura, Belas-Letras e Belas-Artes. Se dedica aos estudos do filósofos Jean-Jacques Rousseau, Diderot, Voltaire e Montesquieu; à filosofia contemporânea de Friedrich Nietzsche e a teoria crítica literária de Maurice Blanchot e Roland Barthes. 

Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, Universidade Federal do Maranhão

Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2013), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (1993). Professora do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão. Professora do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFMA - PGCult/UFMA.

Priscila de Oliveira Silva, Universidade Federal do Maranhão

Mestranda do Programade Pós-graduaçãoemCulturae Sociedade- MestradoInterdisciplinar, da UniversidadeFederaldo Maranhão. Bolsista Agênciafinanciadora: Capes/Fapema. Graduada emFilosofiapelaUniversidadeFederaldo Maranhão. Foi bolsistado PIBID de Filosofiada UFMA pelaCAPES, 2012-2013, no projetoLeituraFilosófica; bolsistado PIBIC pelaFAPEMA, 2013 - 2015, no projeto Paradoxos da Ilusão Realista do Romance Filosófico na Ilustração: Possibilidade de Articulação entre Arte e Verdade. Também faz parte do Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau - UFMA.

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Publicado

2017-04-11

Edição

v. 2 n. 1 (2016)

Seção

Scriptura (Textos literários)

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