Características epidemiológicas e influência da coinfecção por vírus respiratórios na gravidade da bronquiolite aguda em lactentes

Autores

  • Dionéia A. H. Sparremberger PUCRS
  • Fernanda Luisi PUCRS
  • Adriana V. Azevedo PUCRS
  • Ana Eliza T. Ribeiro PUCRS
  • Anasthácia F. W. Wiemann PUCRS
  • Bruna F. de Conto PUCRS
  • Bruna Z. Munhoz PUCRS
  • Elisa F. M. Morais PUCRS
  • Gabriela A. Bergmann PUCRS
  • Laura C. Maróstica PUCRS
  • Letícia S. Valiati PUCRS
  • Luis Fernando Spinelli PUCRS
  • Luis Alberto O. Sussela PUCRS
  • Marcela R. Nunes PUCRS
  • Rebeca Regert PUCRS
  • Sílvia L. Lardi PUCRS
  • Leonardo A. Pinto PUCRS
  • Renato T. Stein PUCRS

Palavras-chave:

BRONQUIOLITE VIRAL/epidemiologia, BRONQUIOLITE VIRAL/etiologia, VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO HUMANO, LACTENTE, HOSPITALIZAÇÃO, COINFECÇÃO, ESTUDOS TRANSVERSAIS.

Resumo

Objetivos: estudar as características epidemiológicas da bronquiolite viral aguda em uma amostra de lactentes de Porto Alegre e comparar a gravidade da doença entre pacientes com um ou mais agentes virais. Métodos: um estudo transversal, realizado entre setembro de 2009 e setembro de 2010, incluiu lactentes de até 12 meses de idade com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, que estavam internados nas unidades pediátricas do Hospital São Lucas da PUCRS e haviam iniciado com sintomas de vias aéreas inferiores até 72 horas antes da inclusão. A pesquisa de vírus respiratórios foi realizada em amostras de secreção nasofaríngea, por imunofluorescência direta. Resultados: foram coletadas 71 amostras de um total de 73 pacientes, cuja média de idade foi de 3,3 meses. Do total das amostras coletadas, 61,97% (44/71) foram positivas para vírus. Destas, 70,46% (31/44) foram positivas para apenas um vírus e 29,54% (13/44) para dois ou mais vírus. O vírus sincicial respiratório foi o mais comum (86,36%), seguido pelo influenza (27,27%). Utilizando os desfechos tempo de internação e tempo de uso de oxigênio, não foi observada associação entre presença de coinfecção e gravidade da bronquiolite. Conclusões: o estudo demonstrou uma positividade geral elevada para vírus, com a predominância do vírus sincicial respiratório. Foi demonstrado também um alto índice de coinfecção viral. Não houve efeito adicional, pela presença de mais de um tipo de vírus, na gravidade da bronquiolite. Não se pode excluir a possibilidade de que a combinação com outros vírus, não identificados neste estudo, possa influenciar a gravidade da bronquiolite viral aguda.

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Biografia do Autor

Dionéia A. H. Sparremberger, PUCRS

Enfermeira, Mestre pelo Programa de Pós-graduação (PPG) em Saúde da Criança da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Fernanda Luisi, PUCRS

Fisioterapeuta. Pós-graduanda de Saúde Infantil - PUCRS

Adriana V. Azevedo, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Ana Eliza T. Ribeiro, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Anasthácia F. W. Wiemann, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Bruna F. de Conto, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Bruna Z. Munhoz, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Elisa F. M. Morais, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Gabriela A. Bergmann, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Laura C. Maróstica, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Letícia S. Valiati, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Luis Fernando Spinelli, PUCRS

Acadêmico do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Luis Alberto O. Sussela, PUCRS

Acadêmico do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Marcela R. Nunes, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Rebeca Regert, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Sílvia L. Lardi, PUCRS

Acadêmica do Curso de Medicina da FAMED da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Leonardo A. Pinto, PUCRS

Professor do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Renato T. Stein, PUCRS

Professor do Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Saúde da Criança, Faculdade de Medicina, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Brasil.

Publicado

2011-09-11

Como Citar

Sparremberger, D. A. H., Luisi, F., Azevedo, A. V., Ribeiro, A. E. T., Wiemann, A. F. W., de Conto, B. F., Munhoz, B. Z., Morais, E. F. M., Bergmann, G. A., Maróstica, L. C., Valiati, L. S., Spinelli, L. F., Sussela, L. A. O., Nunes, M. R., Regert, R., Lardi, S. L., Pinto, L. A., & Stein, R. T. (2011). Características epidemiológicas e influência da coinfecção por vírus respiratórios na gravidade da bronquiolite aguda em lactentes. Scientia Medica, 21(3), 101–106. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/9079

Edição

Seção

Artigos Originais