Função pulmonar após cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea

Autores

  • Letícia Broco
  • Mariana Grazziotin Pasolini
  • Kátia Bilhar Scapini UPF
  • Bárbara Timm
  • Simone Regina Posser
  • Carla Wouters Franco Rockenbach Universidade de Passo Fundo
  • Christiano da Silveira de Barcellos Hospital São Vicente de Paulo
  • Alexandre Pereira Tognon
  • Camila Pereira Leguisamo Universidade de Passo Fundo

Palavras-chave:

PULMÃO/fisiologia, REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA, CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA, ESPIROMETRIA, MEDIDAS DE VOLUME PULMONAR, TESTES DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA, PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO.

Resumo

OBJETIVOS: avaliar e comparar a função pulmonar de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem o uso de circulação extracorpórea. MÉTODOS: a amostra foi composta por 40 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, classificados em dois grupos: com circulação extracorpórea (grupo CCEC - 20 pacientes) ou sem circulação extracorpórea (grupo SCEC - 20 pacientes). Registros espirométricos da capacidade vital forçada (CVF) e do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foram obtidos no período pré-operatório (considerado basal) e no primeiro, terceiro e quinto dias do período pós-operatório. RESULTADOS: observou-se que no geral os valores de CVF e VEF1 diminuíram no primeiro pós-operatório em relação ao basal (diferença média = 1,8±1,0, p menor que 0,001 e 1,3±1,0, p menor que 0,001, respectivamente), tendo recuperação parcial no terceiro e no quinto pós-operatórios, sem retornar aos valores iniciais (diferença média 1,2±1,1, p menor que 0,001 e 0,9±0,9, p menor que 0,001, respectivamente). Após controle para os valores basais, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos CCEC e SCEC quanto à CVF e ao VEF1 no quinto dia pós-operatório. CONCLUSÕES: a cirurgia de revascularização do miocárdio associou-se a um decréscimo significante na função pulmonar em todos os pacientes, havendo recuperação parcial da CVF e do VEF1 no quinto pós-operatório para os dois grupos, porém sem retorno aos valores basais. Não se observou associação estatisticamente significativa entre realização de circulação extra-corpórea e função pulmonar no quinto dia pós-operatório.

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Biografia do Autor

Kátia Bilhar Scapini, UPF

Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Universidade Gama Filho (UGF). Mestranda em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo (UPF)

Carla Wouters Franco Rockenbach, Universidade de Passo Fundo

Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES). Mestranda em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS). Professora da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF)

Christiano da Silveira de Barcellos, Hospital São Vicente de Paulo

Mestre em Ciências Médicas pelo Programa de Mestrado Interinstitucional UFRGS/UPF. Cirurgião Cardiovascular do HSVP de Passo Fundo

Alexandre Pereira Tognon

Mestrando em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Camila Pereira Leguisamo, Universidade de Passo Fundo

Doutora em Ciências da Saúde/Cardiologia pela Fundação Universitária de Cardiologia. Professora da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF)

Publicado

2010-05-09

Como Citar

Broco, L., Pasolini, M. G., Scapini, K. B., Timm, B., Posser, S. R., Rockenbach, C. W. F., de Barcellos, C. da S., Tognon, A. P., & Leguisamo, C. P. (2010). Função pulmonar após cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. Scientia Medica, 20(2), 149–155. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/5148

Edição

Seção

Artigos Originais

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