Alterações histológicas provocadas pelas ondas ultrassônicas contínuas de 01 MHz no disco epifisário em tíbia de camundongo

Autores

  • Daniela Pinheiro Silva Universidade Federal do Amapá
  • Ana Rita Pinheiro Barcessat Universidade Federal do Amapá
  • José Wagner Cavalcante Muniz Universidade Federal do Amapá

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2014.1.15925

Palavras-chave:

DESENVOLVIMENTO ÓSSEO, TERAPIA POR ULTRASSOM.

Resumo

OBJETIVOS: Verificar alterações histológicas no disco epifisário da tíbia em crescimento de camundongos em exposição a ondas ultrassônicas de frequência de 1MHz. MÉTODOS: Estudo experimental de natureza quantitativa e randomizado. Para tanto, 16 camundongos albinos da linhagem Swiss Webster, em fase de crescimento, com idade de 3 semanas e peso entre 10-15 g foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de oito animais cada um, e expostos a ondas ultrassônicas na tíbia direita. Os grupos foram designados D1 (exposto à dose de 0,1 w/cm2) e D2 (exposto à dose de 0,5 w/cm2). O grupo controle, designado C, foi representado por 16 amostras referentes ao lado contralateral de cada animal dos grupos D1 e D2. Os procedimentos ocorreram em uma aplicação/dia, totalizando ao final, 10 aplicações sem interrupção. Analise histológica ocorreu pelas técnicas de hematoxilina-eosina, alcian blue e von kossa, visando medir a área da cabeça da tíbia versus disco epifisário e as espessura das zonas proliferativa e hipertrófica. Para análise estatística foi utilizado teste de Friedman com correção de Bonferroni. RESULTADOS: O tecido ósseo foi influenciado pelas ondas ultrassônicas, assim como o disco epifisário, em que o grupo de maior parâmetro teve a área total do disco maior do que os demais. A zona calcificada não sofreu influência das ondas ultrassônicas, porém a zona proliferativa foi sensível a essa terapia, principalmente na menor dose. Não foi encontrada nenhuma alteração anatomopatológica nos grupos tratados e controle. CONCLUSÕES: Nos parâmetros utilizados neste estudo foi observada ação positiva do ultrassom na cartilagem, e no tecido ósseo em formação, não sendo possível precisar qual foi o nível de intensidade da aplicação do ultrassom mais significativo estatisticamente.

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Biografia do Autor

Daniela Pinheiro Silva, Universidade Federal do Amapá

Fisioterapeuta, com mestrado em ciências da saúde.

Ana Rita Pinheiro Barcessat, Universidade Federal do Amapá

Doutora em Patologia

José Wagner Cavalcante Muniz, Universidade Federal do Amapá

Doutor em Neurociências e Biologia Celular

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Publicado

2014-05-10

Como Citar

Silva, D. P., Pinheiro Barcessat, A. R., & Cavalcante Muniz, J. W. (2014). Alterações histológicas provocadas pelas ondas ultrassônicas contínuas de 01 MHz no disco epifisário em tíbia de camundongo. Scientia Medica, 24(1), 68–72. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2014.1.15925

Edição

Seção

Artigos Originais