Descrição de um modelo prático para o aprendizado do acesso venoso periférico por estudantes de medicina e enfermagem

Autores

  • Pedro Caetano Edler Zandoná PUCRS
  • Felipe Ferreira Laranjeira PUCRS
  • Eduardo Madalosso Zanin PUCRS
  • Luiza Machado Kobe PUCRS
  • Bruno Grund Frota PUCRS
  • Renata Silva Azevedo PUCRS
  • Daniel Weiss Vilhordo PUCRS
  • Ricardo Breigeiron PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.14811

Palavras-chave:

MATERIAIS DE ENSINO, INFUSÕES INTRAVENOSAS, CATETERISMO PERIFÉRICO, EDUCAÇÃO MÉDICA, EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM.

Resumo

OBJETIVOS: Descrever um modelo didático de acesso venoso periférico, simples e de baixo custo, desenvolvido pela Liga do Trauma da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que visa à aquisição de habilidades pelo estudante/profissional da saúde. MÉTODOS: Para reproduzir a via periférica de acesso utilizamos um garrote de borracha, simulando uma veia, com uma extremidade em fundo cego, inserida em uma luva de látex preenchida com estopa de algodão. A outra extremidade foi conectada a uma bolsa de solução parenteral contendo 500 ml de soro fisiológico acrescido de corante, para simular sangue, através de equipos de infusão. A bolsa foi instalada em um suporte mais alto que a luva, facilitando a ação da gravidade. Com o regulador de fluxo completamente aberto, cria-se uma pressão através da presença do ar com o líquido dentro dos equipos de infusão e do garrote. A primeira punção com o cateter serve para retirar o ar de dentro das cânulas, o que permite a realização do procedimento. RESULTADOS: A punção, realizada de forma adequada, ocasiona o refluxo do sangue artificial por dentro do cateter, ao contrário do que acontece quando há transfixação do garrote de borracha. Isso simula uma situação real de punção venosa, pois a pressão hidrostática no garrote é análoga à encontrada em uma veia. CONCLUSÕES: A descrição do modelo permite sua reprodutibilidade de maneira fácil, já que o mesmo utiliza materiais baratos e de fácil acesso. O modelo propicia a familiarização inicial com o procedimento, facilitando a prática no paciente ou em modelos mais sofisticados, ainda indispensáveis para o aprimoramento da técnica.

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Biografia do Autor

Pedro Caetano Edler Zandoná, PUCRS

Acadêmico de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Felipe Ferreira Laranjeira, PUCRS

Acadêmico de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Eduardo Madalosso Zanin, PUCRS

Acadêmico de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Luiza Machado Kobe, PUCRS

Acadêmica de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Bruno Grund Frota, PUCRS

Acadêmico de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Renata Silva Azevedo, PUCRS

Acadêmica de Medicina da PUCRS e membro da Liga do Trauma FAMED/PUCRS.

Daniel Weiss Vilhordo, PUCRS

Mestre em Medicina: Ciências Cirúrgicas. Cirurgião Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital São Lucas da PUCRS. Orientador da Liga do Trauma da PUCRS.

Ricardo Breigeiron, PUCRS

Professor Assistente da FAMED – PUCRS. Coordenador da Liga do Trauma da PUCRS; Coordenador da Residência em Cirurgia Geral e do Trauma do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.

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Publicado

2014-01-27

Como Citar

Edler Zandoná, P. C., Ferreira Laranjeira, F., Madalosso Zanin, E., Machado Kobe, L., Grund Frota, B., Silva Azevedo, R., Weiss Vilhordo, D., & Breigeiron, R. (2014). Descrição de um modelo prático para o aprendizado do acesso venoso periférico por estudantes de medicina e enfermagem. Scientia Medica, 23(4), 262–265. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2013.4.14811

Edição

Seção

Educação em Ciências da Saúde

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