Uso de inibidores da aromatase no tratamento do câncer de mama e osteoporose

Autores

  • Lina B. Cassol
  • Bernardo Garicochea

Resumo


Objetivos: Nos últimos anos, os inibidores da aromatase têm emergido como uma alternativa ao tamoxifen no tratamento hormonal de pacientes pósmenopáusicas com câncer de mama, expressando receptores hormonais. Apesar de os inibidores da aromatase possuírem, em geral, um perfil de efeitos colaterais favorável, existem preocupações sobre seu impacto em longo prazo sobre a massa óssea e o desenvolvimento de osteoporose. Essa revisão descreve a relação dos estrógenos com o metabolismo ósseo, o mecanismo de ação e dados clínicos sobre os principais inibidores da aromatase, o impacto dessas drogas no desenvolvimento de osteoporose e as estratégias diagnósticas, preventivas e terapêuticas de osteoporose que devem ser aplicadas em pacientes com câncer de mama recebendo inibidores da aromatase.
Fonte dos dados: A presente revisão baseou-se em artigos publicados nos últimos cinco anos, selecionados a partir de uma busca no Medline e de referências da bibliografia selecionada.
Síntese dos dados: O tratamento com inibidores da aromatase associa-se a aumento na incidência de osteoporose e fraturas.
Conclusão: Estratégias diagnósticas, preventivas e, eventualmente, terapêuticas de osteoporose devem ser empregadas precocemente em pacientes com câncer de mama tratadas com inibidores da aromatase.
UNITERMOS: NEOPLASIAS MAMÁRIAS; AROMATASE/ antagonistas & inibidores; OSTEOPOROSE.

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Publicado

2006-10-23

Como Citar

Cassol, L. B., & Garicochea, B. (2006). Uso de inibidores da aromatase no tratamento do câncer de mama e osteoporose. Scientia Medica, 15(4). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/1581

Edição

Seção

Artigos de Revisão