Relação entre níveis de ácido úrico e síndrome metabólica em mulheres pós-menopausa
Palavras-chave:
PÓS-MENOPAUSA, DOENÇAS CARDIOVASCULARES, HIPERURICEMIA, SÍNDROME METABÓLICAResumo
OBJETIVOS: Verificar a relação entre níveis de ácido úrico e síndrome metabólica em mulheres pós-menopausa, buscando associar os níveis de ácido úrico com as variáveis que caracterizam a síndrome metabólica e outras variáveis de risco cardiovascular. MÉTODOS: Estudo transversal analítico. A amostra do estudo foi de 131 mulheres, com idade entre 50 e 65 anos e no mínimo um ano de amenorreia. Os níveis de ácido úrico foram divididos em quintis, formando grupos denominados G1 a G5, sendo que no G1 estavam as mulheres com os menores níveis de ácido úrico e no G5 aquelas com os maiores níveis. Para análise da associação com síndrome metabólica, os níveis de ácido úrico foram dicotomizados em até 6 mg/dl e acima de 6 mg/dl. A síndrome metabólica foi categorizada segundo os critérios da International Diabetes Federation. RESULTADOS: A média de idade das mulheres foi de 59,9±4,27 anos. A maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica e síndrome metabólica ocorreu no grupo com maiores níveis de ácido úrico. Com relação à associação das variáveis da síndrome metabólica e de risco cardiovascular com os níveis de ácido úrico, verificou-se que houve associação entre nível de ácido úrico e índice de massa corporal, mas não com as outras variáveis que caracterizam a síndrome metabólica. CONCLUSÕES: Nesta amostra de mulheres em pós-menopausa, houve associação entre o nível de ácido úrico e o índice de massa corporal, sendo que no grupo com maiores níveis de ácido úrico foi maior a média do índice de massa corporal.Downloads
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