O que há de tão perigoso no fato de as pessoas falarem? Reflexões sobre a emergência da História oral contemporânea

Autores

  • Heliana de Barros Conde Rodrigues UERJ
  • Vanessa Menezes de Andrade
  • Daniel Maribondo Barboza
  • Amanda dos Santos Gonçalves
  • Fernanda Alcântara

Palavras-chave:

História oral, história das elites, elites da história.

Resumo

O artigo aborda a emergência do movimento contemporâneo da História Oral, ligado a Allan Nevins e ao Oral History Research Office da Universidade de Columbia. A despeito do reconhecimento de experiências anteriores nas ciências sociais do século XX e da busca de precursores, como Heródoto, na Antiguidade, analistas da História Oral preferem situar os começos do movimento no pós-guerra norte-americano. Nesta linha, esforços têm sido feitos para identificar os motivos de tal datação e localização – contexto no qual igualmente se insere a presente discussão, que recorre a ferramentas foucaultianas para circunscrever o modo de produção de uma história oral posteriormente designada como “modelo Columbia”. Levando em conta que a tentativa de introduzir a disciplina no Brasil, em 1975, esteve sob a égide de tal modelo, põe-se em análise a hipótese de que nossa história oral tenha emergido na forma de uma história das elites.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Heliana de Barros Conde Rodrigues, UERJ

Profa. Adjunta do Depto de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UERJ

Downloads

Publicado

2010-05-17

Como Citar

Rodrigues, H. de B. C., Andrade, V. M. de, Barboza, D. M., Gonçalves, A. dos S., & Alcântara, F. (2010). O que há de tão perigoso no fato de as pessoas falarem? Reflexões sobre a emergência da História oral contemporânea. Psico, 41(2). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/6708