Do age and education predict performance of older adults on the d2 Test?

Autores

  • Luis Henrique Paloski Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Frederico Westphalen http://orcid.org/0000-0001-6965-3139
  • Adriano Medeiros da Cunha PUCRS
  • Camila Rosa de Oliveira Professora do programa de pós-graduação (IMED)
  • Marianne Farina Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
  • Valéria Gonzatti Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
  • Elisa Arrienti Ferreira Professora (IBGEN) e doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)
  • Manoela Ziebell de Oliveira Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)
  • Irani Iracema de Lima Argimon Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)
  • Tatiana Quarti Irigaray Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.2.27046

Palavras-chave:

Idosos, Desempenho, Teste d2 - Atenção concentrada, Atenção sustentada.

Resumo

The objective of this study was to investigate the association of age and education in the performance of cognitively preserved older adults in the d2 Sustained-Attention Test, and to compare the results of different age groups and levels of schooling in this instrument. The sample was composed of 211 adults, 60 years of age or older, who were not institutionalized, and who completed a sociodemographic questionnaire, the Mini Mental State Examination, the Geriatric Depression Scale (short form), and the d2 Test. Data analysis was conducted using descriptive statistics, partial correlations, multiple linear regression and one-way ANOVA. The results of partial correlations and multiple linear regression showed that age and years of schooling demonstrated significant associations with all d2 Test scores, with age being the predictive variable that showed the greatest influence on the performance of the older adults. Comparison of performance in the d2 Test among the six groups according to the distribution by age group (60-69 years and 70 years or more) and by levels of schooling (primary, secondary and higher) showed that younger adults with a higher level of schooling scored better on the d2 Test, suggesting the need for normative data studies for this population.

***Idade e escolaridade são preditoras de desempenho de adultos idosos no Teste d2?***

O objetivo deste estudo foi investigar a associação da idade e da escolaridade com o desempenho de idosos cognitivamente preservados no Teste d2 de Atenção Concentrada, além de comparar os resultados de diferentes grupos etários e de níveis de escolaridade nesse instrumento. Participaram 211 adultos com idade igual ou superior a 60 anos, não institucionalizados, que responderam a uma ficha de dados sociodemográficos, ao Mini Exame do Estado Mental, à Escala de Depressão Geriátrica (versão reduzida), e ao Teste d2. A análise dos dados foi conduzida por meio de estatística descritiva, correlações parciais, regressão linear múltipla e ANOVA de uma via (one-way ANOVA). Os resultados das correlações parciais e da regressão linear múltipla revelaram que a idade e os anos de escolaridade demonstraram associações significativas com todos os escores do Teste d2, sendo a idade a variável preditora que demonstrou maior influência no desempenho dos idosos. A comparação de desempenho no teste d2 entre os seis grupos conforme distribuição por faixa etária (60-69 anos e 70 anos ou mais) e por níveis de escolaridade (fundamental, médio e superior) demonstrou que os idosos mais jovens e com maior nível de escolaridade apresentam melhores pontuações no Teste d2, sugerindo a necessidade de estudos de dados normativos para essa população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luis Henrique Paloski, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Frederico Westphalen

Docente do Curso de Psicologia e Direito da IMED

Doutorando em Psicologia Clínica PUCRS

Adriano Medeiros da Cunha, PUCRS

Psicólogo

Camila Rosa de Oliveira, Professora do programa de pós-graduação (IMED)

Doutora em Gerontologia Biomédica (PUCRS)

Marianne Farina, Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)

Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)

Valéria Gonzatti, Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)

Doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)

Elisa Arrienti Ferreira, Professora (IBGEN) e doutoranda em Psicologia Clínica (PUCRS)

Mestra em Psicologia (PUCRS)

Manoela Ziebell de Oliveira, Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)

Doutora em Psicologia (UFRGS)

Irani Iracema de Lima Argimon, Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)

Doutora em Psicologia (PUCRS)

Tatiana Quarti Irigaray, Professora do programa de pós-graduação de Psicologia (PUCRS)

Doutora em Gerontologia Biomédica

Referências

Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. (2015). Critério Brasil. Recuperado de <http://www.abep.org>.

Alchieri, J. C. & Cruz, R. M. (2014). Avaliação psicológica: conceitos, método e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Almeida, O. P. & Almeida, S. A. (1999). Confiabilidade da versão brasileira da Escala de Depressão em Geriatria (GDS) versão reduzida. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 57(2B), 421-426. 10.1590/S0004-282X1999000300013

Argimon, I. L. (2002). Desenvolvimento cognitivo na terceira idade. Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

Argimon, I. L. & Stein, L. M. (2005). Habilidades cognitivas em indivíduos muito idosos: um estudo longitudinal. Cadernos de Saúde Pública, 21(1), 64-72. 10.1590/S0102-311X2005000100008

Bertolucci, P. H., Brucki, S., Campacci, S. R., & Juliano, Y. (1994). O Mini Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arquivos de Neuropsiquiatria, 52(1), 1-7. 10.1590/S0004-282X1994000100001

Brewster, P. W., Melrose, R. J., Marquine, M. J., Johnson, J. K., Napoles, A., MacKay-Brandt, A., ... & Mungas, D. (2014). Life experience and demographic influences on cognitive function in older adults. Neuropsychology, 28(6), 846. 10.1037/neu0000098

Brickenkamp, R. (1962). Aufmerksamkeits-Belastungs-Test Handanweisung d-2 [Attention capacity test manual d-2].

Oxford, England: C. J. Hogrefe.

Brickenkamp, R. (2002). Teste d2: Atenção concentrada. Manual/Padronização Brasileira – Irai Cristina Boccato Alves. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Carreiro, L. R. R., Reppold, C. T., de Castro Mariani, M. M., Lellis, V. R. R., Dias, N. M., Fioravanti-Bastos, A. C. M., & Seabra, A. G. (2015). Habilidades cognitivas ao longo do desenvolvimento: contribuições para o estudo da atenção concentrada. Psicologia: Teoria e Prática, 17(2), 153-170. 10.15348/1980-6906/psicologia.v17n2p153-170

Cecato, J. F., Fiorese, B., Bartholomeu, L. L., & Martinelli, J. E. (2015). Avaliação da atenção em idosos. Encontro: Revista de Psicologia, 14(20), 79-88.

Chaves, M. L. & Izquierdo, I. (1992). Differential diagnosis between dementia and depression: A study of efficiency increment. Acta Neurologica Scandinavica, 11, 412-429. 10.1111/j.1600-0404.1992.tb06032.x

Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences. Aarhus: Hillsdale Erlbaum.

Contador, I., Bermejo-Pareja, F., Del Ser, T., & Benito-León, J. (2015). Effects of education and word reading on cognitive scores in a community-based sample of Spanish elders with diverse socioeconomic status. Journal of clinical and experimental neuropsychology, 37(1), 92-101. 10.1080/13803395.2014.989819

Custódio, E. B., Malaquias Júnior, J., & Voos, M. C. (2010). Relação entre cognição (função executiva e percepção espacial) e equilíbrio de idosos de baixa escolaridade. Fisioterapia & Pesquisa, 17(1), 46-51. 10.1590/S1809-29502010000100009

Fashel, J. M. G. & Camey, S. (2003). Avaliação Psicométrica: a qualidade das medidas e o entendimento dos dados. In: Cunha, J. A. Psicodiagnóstico-V (pp. 158-170). Porto Alegre: ArtMed. Fernandes, E. S. & Santos, A. A. A. (2015). Testes de Atenção para Idosos: relações com idade, escolaridade e moradia. Psico, 46(1), 110-119. 10.15448/1980-8623.2015.1.17281 Folstein, M. F., Folstein, S. E., & McHugh, P. R. (1975). Mini-mental state. A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. Journal of Psychiatric Research, 12(3), 189-198. 10.1016/0022-3956(75)90026-6

Hutz, C. S., Bandeira, D. R., & Trentini, C. M. (2015). Psicometria. Porto Alegre: Artmed.

Kim, S., Park, M. H., Han, S. H., Na, H. R., Cho, S., Choi, M. S., ..., & Park, K. W. (2011). Validation analysis of the attention questionnaire scale. Journal of Alzhimer’s Disease, 24(2), 393-402. 10.3233/JAD-2011-100660

Kochhann, R., Varela, J. S., Lisboa, C. S. M., & Chaves, M. L. F. (2010). The Mini Mental State Examination review of cutoff points adjusted for schooling in a large Southern Brazilian sample. Dementia & Neuropsychologia, 4(1), 35-41. 10.1590/S1980-57642010DN40100006

Lezak, M. D., Howieson, D. B., Bigler, E. D., & Tranel. (2013). Neuropsychological Assessment. New York: Oxford University Press.

Lopes, M. F. L., Ziemnczak, V., Nascimento, R. F. L., & Argimon, I. I. L. (2015). Funções executivas: a regência de uma orquestra. In D. H. Argimon, I. I. L, Esteves, C. S., & Wendt, G. W. (Orgs.). Ciclo Vital Perspectivas Contemporâneas em Avaliação e Intervenção (pp. 71-82). Porto Alegre: EDIUCRS.

Mattos, P. & Junior, C. (2010). Avaliação Cognitiva de Idosos: Envelhecimento e Comportamento Cognitivo Leve. In: Malloy, L. Fuentes, D. Mattos, P. e Abreu, N. (Orgs.). Avaliação Neuropsicológica (pp. 247–253). Porto Alegre: Artmed.

Meijer, W. A., Van Boxtel, M. P., Van Gerven, P. W., van Hooren, S. A., & Jolles, J. (2009). Interaction effects of education and health status on cognitive change: A 6-year follow-up of the Maastricht Aging Study. Aging & Mental Health, 13(4), 521-529. 10.1080/13607860902860821

Mello, B. L. D., Haddad, M. D. C. L., & Dellaroza, M. S. G. (2011). Avaliação cognitiva de idosos institucionalizados. Health Science, 34(1), 95-102. 10.4025/actascihealthsci.v34i1.7974

Michels, M. S. & Gonçalves, H. A. (2014). Funções executivas em um caso de TDAH adulto: a avaliação neuropsicológica auxiliando o diagnóstico. Neuropsicologia Latinoamericana, 6(2), 35-41.

Neri, A. L. & Yassuda, M. S. (2008). Velhice bem-sucedida: aspectos afetivos e cognitivos (3ª ed.). Campinas: Papirus

Oliveira, E. M. D., Silva, H. S. D., Lopes, A., Cachioni, M., Falcão, D. V. D. S., Batistoni, S. S. T., ... & Yassuda, M. S. (2015). Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD) e desempenho cognitivo entre idosos. Psico-USF, 20(1), 109-120.

Paradela, E. M. P., Lourenço, R. A., & Veras, R. P. (2005). Validação da escala de depressão geriátrica em um ambulatório geral. Revista de Saúde Pública, 39(6), 918-923.

Parente, M. A. M. P. & Taussik, I. (2002). Neuropsicologia, distúrbios de memória e esquecimentos benignos. Revista Eletrônica de Jornalismo. Recuperado de: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/tapoiomotivacao-no-envelhecimento-4.pdf>.

Paula, J., Silva, K., Fuentes, D., & Malloy-Diniz, L. (2013). Funções Executivas e Envelhecimento. In: Malloy-Diniz, L. Fuentes, D e Cosenza, R. (Orgs.). Neuropsicológica do Envelhecimento: Uma Abordagem Multidimensional (pp. 226-242). Porto Alegre, RS: Artmed.

Pesce, C., Guidetti, L., Baldari, C., Tessitore, A., & Capranica, L. (2005). Effects of aging on visual attentional focusing. Gerontology, 51(4), 266-276. 10.1159/000085123

Rueda, F. J. M. & Montero, R. (2013). Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção (BPA): desempenho de diferentes faixas etárias. Psico-USF, Bragança Paulista, 18(1), 99-108.

Rueda, F. J. M. (2010). Relação entre os testes de atenção concentrada (TEACO-FF) e de atenção dividida (AD). Psicologia Argumento, 28(62), 225-234.

Rueda, F. J. M. (2011). Desempenho no teste de atenção dividida como resultado da idade das pessoas. Estudos de Psicologia (Campinas), 28(2), 251-259. 10.1590/S0103-166X2011000200012

Rueda, F. J. M., Noronha, A. A. P., Sisto, F. F., & Bartholomeu, D. (2008). Evidência de validade de construto para o Teste de Atenção Sustentada. Psicologia: Ciência e Profissão, 28(3), 494-505.

Silva, R. F. C., de Oliveira Cardoso, C., & Fonseca, R. P. (2012). Diferenças quanto à escolaridade em adultos no desempenho no Teste de Cancelamento dos Sinos. Estudos de Psicologia, 17(2), 215-222.

Sohlberg, M. M. & Mateer, C. A. (2009). Reabilitação cognitiva: uma abordagem neuropsicológica integrativa. Santos: Editora Santos.

Stern, Y. (2009). Cognitive reserve. Neuropsychologia, 47(10), 2015-2028. 10.1016/j.neuropsychologia.2009.03.004

Stern, Y. (2012). Cognitive reserve in ageing and Alzheimer's disease. Lancet Neurology, 11(11), 1006-1012. 10.1016/S1474-4422(12)70191-6

Sternberg, R. (2006). Psicologia cognitiva (5ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

Strauss, E., Sherman, E. M., & Spreen, O. (2006). A compendium of neuropsychological tests: Administration, norms, and commentary. Oxford University Press, USA.

Strout, K. A. & Howard, E. P. (2012). The six dimensions of wellness and cognition in aging adults. Journal of Holist Nursing, 30(3), 195-204. 10.1177/0898010112440883

Werlang, B. S. G. (2012). Autópsia Psicológica, importante estratégia de avaliação retrospectiva Psychological Autopsy: an important strategy for retrospective evaluation. Ciência e Saúde Coletiva, 17(8), 1955-1957.

Yesavage, J. A., Brink, T. L., Rose, T. L., Lum, O., Huang, V., Adey, M., & Leirer, V. O. (1982-1983). Development and validation of a geriatric depression screening scale: A preliminary report. Journal of Psychiatric Research, 17(1), 37-49. 10.1016/0022-3956(82)90033-4

Zortea, B., Gautério-Abreu, D. P., Santos, S. S. C., Silva, B. T. D., Ilha, S., & Cruz, V. D. (2015). Cognitive assesment of elderly people in outpatient care. Northeast Network Nursing Journal, 16(1), 123-131. 10.15253/2175-6783.2015000100016

Downloads

Publicado

2018-08-24

Como Citar

Paloski, L. H., Cunha, A. M. da, Oliveira, C. R. de, Farina, M., Gonzatti, V., Ferreira, E. A., Oliveira, M. Z. de, Argimon, I. I. de L., & Irigaray, T. Q. (2018). Do age and education predict performance of older adults on the d2 Test?. Psico, 49(2), 119–126. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.2.27046

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)