Prevalência, desempenho cognitivo e funcionalidade de idosos com Doença de Alzheimer em instituições de longa permanência de Bento Gonçalves

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2017.1.26051

Palavras-chave:

Envelhecimento. Funcionalidade. Cognição. Doença de Alzheimer. Instituições de longa permanência.

Resumo

Objetivos: Verificar a prevalência, desempenho cognitivo e funcionalidade de idosos com a doença de Alzheimer em Instituições de Longa Permanência para o Idoso na cidade de Bento Gonçalves. Metodologia: Estudo transversal do qual participaram 24 idosos residentes em instituições de longa permanência para o idoso. Foram obtidos os dados sociodemográficos, e os idosos foram submetidos à avaliação funcional pela Medida de Independência Funcional e a avaliação do desempenho cognitivo através do Mini Exame do Estado Mental. Resultados: A maioria dos residentes era do gênero feminino (83%), quanto a escolaridade 54,2% possuíam ensino médio incompleto, a maioria dos idosos (70,8%) foi internado por vontade da família, todos os idosos apresentaram desempenho
cognitivo ruim, e quanto pior o desempenho cognitivo mais dependente era o indivíduo. Conclusão: Idosos institucionalizados que apresentam doença de Alzheimer obtiveram resultados negativos no desempenho cognitivo avaliado, e também déficits em suas capacidades de realizar atividades de vida diária, alterando assim sua funcionalidade.
Palavras-chave: envelhecimento; funcionalidade; cognição; Doença de Alzheimer; instituições de longa permanência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Cerqueira ATDR, Oliveira NILD. Programa de apoio a

cuidadores: uma ação terapêutica e preventiva na atenção

à saúde dos idosos. Psicol. USP. 2002;13:133-50.

Lenart MH, Palma KAXA. O desempenho de idosas

institucionalizadas no mini exame do estado mental. Acta

Paul enferm. 2009;22:638-44.

Pinto MF, Barbosa DA, Ferreti CEDL, et al. Qualidade de

vida de cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer.

Acta Paul Enferm. 2009;22:652-7.

Ferreira LL, Cochito TC, Caíres FD, et al. Capacidade

funcional de idosos institucionalizados com e sem a Doença

de Alzheimer. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2014;17:

-73.

Caetano D. Classificação de transtornos mentais e de comportamento

da CID-10: descrições clínicas e diretrizes

diagnósticas. In: Artmed (Ed.). Organiz. Mund. da Saúde.

Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 1993.

Sereniki A, Vital M. A doença de Alzheimer: aspectos

fisiopatológicos e farmacológicos. Rev Psiquiatr Rio G do

Sul. 2008;30.

Nitrini R, Caramelli P, Bottino CM, et al. Diagnóstico de

doença de Alzheimer no Brasil critérios diagnósticos e

exames complementares. Arq Neuropsiquiatr. 2005;63:

-9.

Alencar MA, Bruck NNS, Pereira BC, et al. Perfil dos idosos

residentes em uma instituição de longa permanência. Rev

Bras Geriatr Gerontol. 2012;15:785-96.

Camarano AA, Kanso S. As instituições de longa

permanência para idosos no Brasil. Revista Brasileira de

Estudos de População. 2010;27:232-5.

Bessa MEP, Silva MJ. Motivações para o ingresso dos

idosos em instituições de longa permanência e processos

adaptativos: um estudo de caso. Texto Contexto Enferm,

Florianópolis. 2008;17:258-65.

Talmelli LFS, Vale FDACD, Gratão ACM, et al. Doença de

Alzheimer: declínio funcional e estágio da demência. Acta

Paul Enferm. 2013;26:219-25.

Chaves ML, Godinho CC, Porto CS, et al. Doenças de

Alzheimer: avaliação cognitiva, comportamental e funcional.

Dement. Neuropsychol. 2011;5:21-33.

Zidan M, Arcoverde C, Araújo N, et al. Alterações motoras

e funcionais em diferentes estágios da doença de Alzheimer.

Rev Psiq Clín. 2012;39:161-5.

De Moraes EM, De Moraes FL, Lima SDPP. Características

biológicas e psicológicas do envelhecimento. Rev Med Minas

Gerais. 2010;20:67-73.

Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, et al. O miniexame

do estado mental em uma população geral. Arq

Neuropsiquiatr. 1994;52:1-7.

Talmelli LFS, Gratão ACM, Kusumota L, et al. Nível de

independência funcional e déficit cognitivo em idosos com

doença de Alzheimer. Revista da Escola de Enfermage da

USP. 2010;44:933-9.

Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SS, et al. Validação da versão

brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta

fisiátrica. 2004;11:72-6.

Portney LG, Watkins MP. Foundations of clinical research:

Appications to practice. 3ª ed. New Jersey: Prentice Hall

Health, 2009.

Luzardo AR, Gorini MIP, Silva PSS. Características de idosos

com Doença de Alzheimer e seus cuidadores: uma série de

casos em um serviço de neurogeriatria. Texto Contexto

Enferm. 2006;15:587-94.

Chaimowicz F, Greco DB. Dinâmica da institucionalização

de idosos em Belo Horizonte, Brasil. Rev. Saúde Pública,

;33:454-460.

Bosi E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 7ª ed.

São Paulo: Companhia das letras, 1999.

Perlini NMOG, Leite MT, Furini AC. Em busca de uma

instituição para a pessoa idosa morar: Motivos Apontados

por Familiares. Rev. Esc. Enferm USP. 2007;41:229-236.

Born T, Boehat NSA. Qualidade dos cuidados ao idoso

Institucionalizado: Tratado de Geriatria e Gerontologia,

-77. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Tuon L, Portuguez M, Costa J. Memória de orientação

espacial: Avaliação em pacientes com doença de Alzheimer e

com epilepsia mesial temporal refratária. Arq Neuropsiquiatr.

;64:490-495.

Cardoso SCL. Doença de Alzheimer – Projeto Tutorial.

Lisboa, Portugal: Instituto Superior de Ciências da Saúde;

p. 3-13.

Erven TV, Janczura GA. A memória dos idosos em tarefas

complexas. Psic Teor Pesq. 2004;20:59-68.

Soares E, Coelho MO, Carvalho SMR. Capacidade funcional,

declínio cognitivo e depressão em idosos institucionalizados:

Possibilidade de Relações e Correlações. Revista Kairós

Gerontologia. 2012;15:117-39.

Silvestre JA, Milton MCN. Approach to the elderly in

family health programs. Cadernos de Saúde Pública. 2003;9:

-47.

Guia CM, Lemos RM, Rodrigues HC, et al. Declínio

funcional e cognitivo em idosos após 6 meses de internação

em instituição gerontológica. In: Anais do 13º Congresso

Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, 2002, Rio de Janeiro.

p. 348.

Davim RMB, Torres GDV, Dantas SMM, et al. Estudo com

idosos de instituições asilares no Muncípio de Natal/RN:

características socioeconômicas de saúde. Rev Latino-Am.

Enfermagem. 2004;12:518-24.

Canineu PR. Transtorno cognitivo leve. In: Freitas EV, Py

A, Cançado FAX, Gorzoni ML, Rocha SM. Eds. Tratado

de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan; 2002. p. 128-32.

Leinonen R, Heikkinen E, Jylhä M. Predictors of decline

in self-assessments of health among older people – a

- year longitudinal study. Social Science and Medicine.

;52:1329-41.

Andrade AINP, Martins RML. Funcionalidade Familiar

e Qualidade de Vida dos Idosos. Millenium. 2011;40:

-99.

Montenegro SMR, Silva CAB. Os efeitos de um Programa

de Fisioterapia como promotor de saúde na capacidade

funcional de mulheres idosas institucionalizadas. Rev. Bras.

Geriatr. Gerontol. 2007;10:161-78.

Diniz BSO, Volpe FM, Tavares AR. Nível educacional e

idade no desempenho no Miniexame do Estado Mental

em idosos residentes na comunidade. Rev. Psiq. Clín.

;34:13-7.

Downloads

Publicado

2017-08-15

Como Citar

Tonholi, D. F., & Oltramari, G. (2017). Prevalência, desempenho cognitivo e funcionalidade de idosos com Doença de Alzheimer em instituições de longa permanência de Bento Gonçalves. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 5(1), 23–29. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2017.1.26051

Edição

Seção

Artigo Original