Livros e vidas: atravessando fronteiras em Livro, de José Luís Peixoto, e Biografia involuntária dos amantes, de João Tordo

Autores

  • Sílvia Amorim Université Bordeaux Montaigne (França)

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2017.1.25328

Palavras-chave:

Narrativa na primeira pessoa, Fronteiras da ficção, Metalepse, Paradoxo, Indivíduo.

Resumo

Ao refletirmos sobre a noção de fronteira em obras de autores portugueses que representam a nova geração de escritores – Livro (2010), de José Luís Peixoto, e Biografia involuntária dos amantes (2014), de João Tordo –, pretendemos pôr em destaque algumas tendências recentes do romance. Verificamos que os limites do texto se expandem, revelando o novo lugar do romance na sociedade e na vida pessoal dos leitores. A hibridez (real/ficção) caracteriza o narrador em textos que renovam profundamente a escrita na primeira pessoa. A nosso ver, a perceção íntima – com caráter profundamente autêntico – do mundo, da sociedade e da história exposta no texto, revela o estatuto inédito do indivíduo na sociedade e representa uma tendência significativa do romance contemporâneo.

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Biografia do Autor

Sílvia Amorim, Université Bordeaux Montaigne (França)

Sílvia Amorim é professora titular na Universidade Bordeaux Montaigne (França) onde leciona literatura portuguesa no departamento de Estudos Lusófonos.

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Publicado

2017-12-27

Como Citar

Amorim, S. (2017). Livros e vidas: atravessando fronteiras em Livro, de José Luís Peixoto, e Biografia involuntária dos amantes, de João Tordo. Letrônica, 10(1), 443–458. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2017.1.25328