A arqueologia foucaultiana da hermenêutica renascentista

Autores

  • Richer Borges Souza (PUCRS/UFRGS) PUCRS e UFRGS

Palavras-chave:

Linguagem, Arqueologia, Renascença, Semelhança, Saber, Hermenêutica

Resumo

A filosofia contemporânea tem como uma de suas características a da bifurcação metodológica entre formalização e interpretação, isto é, a da possibilidade de optarmos entre a via analítica ou a via hermenêutica. Para Foucault, as técnicas interpretativas que utilizamos hodiernamente são derivadas daquelas utilizadas por Nietzsche, Marx e Freud. Porém, ao voltar sua atenção às condições de possibilidade históricas das distintas filosofias e das ciências humanas, Foucault revela que em determinados períodos de nossa cultura o emprego destas vias metodológicas não se dava a partir de uma tomada de decisão consciente do Sujeito. Neste trabalho, pretendemos apresentar a arqueologia foucaultiana dos saberes renascentistas, realizada na obra As palavras e as coisas, na qual o filósofo defende que a hermenêutica, para além de ser a via característica dos saberes deste período, foi, sobretudo, a única possível.

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Biografia do Autor

Richer Borges Souza (PUCRS/UFRGS), PUCRS e UFRGS

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Publicado

2011-07-21

Como Citar

Souza (PUCRS/UFRGS), R. B. (2011). A arqueologia foucaultiana da hermenêutica renascentista. Intuitio, 4(1), 147–156. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/8737

Edição

Seção

Artigos