A liberdade transcendental na Crítica da Razão Pura de Kant
Palavras-chave:
Kant, Liberdade, MetafísicaResumo
O artigo aborda a ideia metafísica de liberdade, sobretudo, na Dialética transcendental da primeira Crítica. Kant, neste trecho da KrV, apresenta a liberdade como sendo uma simples ideia transcendental, naturalmente necessária, mas objetivamente não conhecida. Inicialmente, analisa-se como as ideias transcendentais são naturalmente produzidas (metaphysica naturalis) pela razão especulativa, não podendo ser simplesmente evitadas, possuindo, inclusive, um uso sistematicamente legítimo. Em seguida, examinam-se as antinomias cosmológicas, mostrando a origem da ilusão transcendental e revelando o ponto preciso do conflito antinômico. Com isto, abre-se a possibilidade de evitar os erros produzidos pela ilusão transcendental, sem por em xeque o princípio natural de produção das ideias metafísicas. Por fim, mostra-se como a ideia transcendental da liberdade é naturalmente exigida pela razão especulativa (pressupondo e em correspondência com a análise das ideias como disposição natural da razão) e, não obstante, como esta ideia (de uma causalidade por liberdade) pode ser logicamente pensada sem contradição com a causalidade natural.
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