Em memória de São Tomé: pegadas e promessas a serviço da conversão do gentio (séculos XVI e XVII)

Autores

  • Eliane Cristina Deckmann Fleck UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2010.1.7854

Palavras-chave:

Escrita jesuítica, Memória, São Tomé

Resumo

Este artigo se propõe a refletir sobre produção discursiva jesuítica dos séculos XVI e XVII, marcada, simultaneamente, pelo desencanto diante da inexistência de evidências de crença religiosa e pelo alento decorrente de notícias de um prévio conhecimento da fé cristã pelos indígenas. Tanto as narrativas epistolares, quanto os sermões e as crônicas produzidas por padres jesuítas revelam a efetiva importância dada ao mito de São Tomé, evocado para justificar a receptividade e o êxito do projeto de civilização e de evangelização promovido pela Companhia de Jesus. A ativação de uma memória sobre a passagem do Apóstolo pela América e a valorização dos seus ensinamentos pelos missionários difundiram – a um só tempo – a crença numa certa predestinação dos jesuítas e de uma predisposição dos nativos americanos ao Cristianismo.

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Biografia do Autor

Eliane Cristina Deckmann Fleck, UNISINOS

Professora do PPGH-UNISINOS, Pesquisadora CNPq-2. E-mail: .

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

Fleck, E. C. D. (2010). Em memória de São Tomé: pegadas e promessas a serviço da conversão do gentio (séculos XVI e XVII). Estudos Ibero-Americanos, 36(1). https://doi.org/10.15448/1980-864X.2010.1.7854

Edição

Seção

Artigos