Economia popular solidária: no processo de reestruturação produtiva brasileira

Autores

  • Caroline Goerck

Resumo

No final do século XX e no limiar do século XXI, está ocorrendo um acentuado processo de transformações, relacionadas ao mundo do trabalho. As transformações nos processos produtivos, caracterizadas pela automação, robótica e eletrônica, vêm gerando uma substituição dos trabalhadores menos qualificados, pelo capital. A atualidade vem exigindo a criação de alternativas de geração de trabalho e renda, como fonte de subsistência, para sujeitos excluídos ou que estão à margem do mercado de trabalho. A Economia Popular Solidária surge no Brasil, nas últimas décadas do século XX, como uma alternativa ao desemprego. As experiências que constituem a Economia Popular Solidária se materializam através de cooperativas ou associações de trabalho. Os integrantes desses empreendimentos coletivos possuem a possibilidade de elaborar as suas próprias regras de normatização da produção e de gestão dos processos de trabalho. Faz-se necessário, para o desenvolvimento desses empreendimentos, o incentivo do poder público, tanto financeiramente, como em termos de acompanhamento profissional. Nesse sentido, a inclusão de trabalhadores em experiências associativistas e cooperativistas possibilitam aos sujeitos um aumento da suas rendas familiares, assim como, uma possível superação de um estágio de marginalização social.
Palavras-chave – Reestruturação produtiva. Economia popular solidária. Política pública.

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Publicado

2006-10-26

Como Citar

Goerck, C. (2006). Economia popular solidária: no processo de reestruturação produtiva brasileira. Textos & Contextos (Porto Alegre), 4(1), 1–20. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/1001

Edição

Seção

Reestruturação Produtiva e Estratégias de Resistência