Narciso e seu reino de sombra em <i>Cantares</i>, de Hilda Hilst

Autores

  • Enivalda Nunes Freitas e Souza

Palavras-chave:

Hilda Hilst, Narciso, Duplo, Amor, Morte

Resumo

Os poemas de Cantares, de Hilda Hilst, convidam ao desvelamento do mito do amor, empreitada que procuro enriquecer, neste artigo, recorrendo à matriz ovidiana do mito de Narciso e seus tantos mitemas, como a busca do conhecimento, a questão da sombra e do duplo e a intrigante relação entre amor e ódio, amor e morte. Como afirma Durand, os mitos são variações de arquétipos, o que provoca a aproximação e o entrelaçamento dos conteúdos míticos. De todos os mitos sobre os desencontros amorosos e a consequente solidão humana, poucos têm a beleza e a força psíquica desencadeada pelo mito de Narciso elaborado por Ovídio. Além do mito de Narciso, este artigo resgata a genealogia de Eros e os andróginos desafortunados, relatados por Platão, e a história de Salomão e Sulamita elaborada nos Cânticos bíblicos. O aporte teórico envolve Gilbert Durand, Jung, Freud e Kristeva.

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Publicado

2010-03-02

Como Citar

Souza, E. N. F. e. (2010). Narciso e seu reino de sombra em <i>Cantares</i>, de Hilda Hilst. Letras De Hoje, 44(4). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/6547

Edição

Seção

Teorias e Leituras do Imaginário