Literatura e imaginário em “Leito de folhas verdes”

Autores

  • Elza Kioko Nakayama Nenoki Murata

Palavras-chave:

Poesia, Gonçalves Dias, Mulher indígena

Resumo

O texto poético é o lugar da estesia/estética, no qual importa considerar em sua análise a referencialização, a produção das imagens, processos responsáveis pelos efeitos de sentido. Assim, a delimitação da disciplina utilizada para analisar o texto “Leito de folhas verdes”, determina uma questão metodológica: o diálogo entre Literatura e Imaginário é pertinente para desvendar os meandros da discursividade de Gonçalves Dias? Propõe-se como resposta considerar que a articulação da Literatura com a Antropologia do imaginário é um caminho que leve a se descobrir, na narratividade de Gonçalves Dias, a existência particular e específica de uma determinada fruição que, aponta o processo de o poeta organizar sua reflexão e sensibilidade de modo a vislumbrar o imaginário da mulher indígena. Tal questão motiva a analisar o poema “Leito de folhas verdes” articulando-a à abordagem durandiana do trajeto antropológico do imaginário. O ponto nucleador da análise mostra, portanto, que são os componentes simbólicos da discursividade de Gonçalves Dias que levam a compreender sua narratividade.

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Como Citar

Murata, E. K. N. N. (2010). Literatura e imaginário em “Leito de folhas verdes”. Letras De Hoje, 44(4). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/6545

Edição

Seção

Teorias e Leituras do Imaginário