Guma, nobre cavaleiro do mar, e a lusitanidade mítica em Mar Morto

Autores

  • Paulo Ricardo Kralik Angelini PUCRS

Palavras-chave:

Mar Morto, Imaginário Português, Imaginário Cav

Resumo

Mar Morto, um dos textos mais representativos do escritor Jorge Amado, reatualiza importantes mitos de tradição lusitana, percebidos por Gilbert Durand, e apresenta um personagem que corporifica os ideais de uma lusitanidade mítica, através de seu caráter guerreiro. Guma, o marítimo mais popular de Amado, traz em sua trajetória uma conduta heroica digna do imaginário cavalheiresco. Sujeito predestinado, que não se conforma com os limites impostos, Guma carrega com ele uma audácia do impossível que o faz ser escolhido pela deusa Iemanjá, sua fiel protetora. Ao Galaaz da Bahia, em diálogo com A Demanda do Santo Graal, será destinado um lugar heroico no imaginário do povo do cais: o salvador oculto que um dia retornará.

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Como Citar

Angelini, P. R. K. (2011). Guma, nobre cavaleiro do mar, e a lusitanidade mítica em Mar Morto. Letras De Hoje, 46(4), 15–22. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/10201

Edição

Seção

Pesquisas em diálogo: Literatura e Cultura na Bahia e no Rio Grande do Sul

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