Jogo patológico na Doença de Parkinson: elemento diagnóstico ou decorrência do tratamento?

Autores

  • Álisson Menezes Araújo Lima
  • Ana Lívia Santiago Macedo
  • Fabiana de Campos Cordeiro Hirata
  • Rosa Maria Salani Mota
  • Veralice Meireles Sales de Bruin

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2009.1.5427

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, efeitos adversos, tratamento.

Resumo

Introdução: Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa e progressiva acometendo o sistema nigroestriatal dopaminérgico. Jogo patológico pode ser descrito como uma atitude recorrente de apostar em jogos de azar apesar das conseqüências negativas decorrentes dessa atividade. Objetivo: Esta revisão tem como objetivo investigar a incidência do uso de agonistas dopaminérgicos e o desenvolvimento de jogo patológico em pacientes com doença de Parkinson. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura a cerca do tema proposto, com seus aspectos medicamentosos e suas respectivas vantagens. Resultados: Os resultados não permitem associar a incidência de jogo patológico direta e completamente ao uso de agonistas dopaminérgicos. Todavia, uma possível associação tem sido cada vez mais freqüente e descrita nas literaturas especializadas. Conclusão: Conclui-se que são necessários ainda mais estudos para a compreensão dos fatores moleculares e bioquímicos subjacentes às características comportamentais vistas no jogo patológico e em outros transtornos e desordens do controle do impulso.

Biografia do Autor

Álisson Menezes Araújo Lima

Farmacêutico pela UFC Mentre em Ciências Farmacêuticas com área de concentração em farmácia Clínica - UFC

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Publicado

2010-03-12

Edição

Seção

Artigos de Revisão