Avaliação da dor como quinto sinal vital na classificação de risco: um estudo com enfermeiros

Autores

  • Flávia Franco Morais
  • Juliana Penido Matozinhos
  • Thiago Tomé Borges
  • Carolina Marques Borges UFMG
  • Ana Cristina Viana Campos UFMG

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2009.2.6378

Palavras-chave:

dor, medição da dor, acolhimento, enfermagem

Resumo

Objetivo: Avaliar o uso da avaliação da dor e a classificação de risco utilizada por enfermeiras. Materiais e Métodos: Estudo transversal descritivo com amostra de 15 enfermeiros matriculados no curso de Urgência, Emergência e Trauma, Instituto de Educação Continuada, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário, desenvolvido especialmente para este estudo, composto por seis questões referentes à percepção e conhecimento dos enfermeiros sobre avaliação de dor como sinal vital. Resultados: Do total de respondentes, quatorze (93,3%) eram do sexo feminino, nove (60,0%) tinha idade igual ou maior que 25 anos e o estado civil mais comumente relatado foi solteiro (66,6%). O tempo de formação variou entre dois e cinco anos. Apenas três (20,0%) participantes trabalhavam com classificação de risco e apesar de todos os enfermeiros afirmarem que a dor pode ajudar na classificação de risco, apenas 13 deles classificam a dor como sinal vital. Conclusão: Apesar da avaliação da dor ter sido considerada importante na classificação de risco pelos dos enfermeiros entrevistados, metade deles não utilizava a classificação de risco no serviço. Novos estudos se fazem necessários utilizando um desenho metodológico mais refinado bem como a investigação com outros profissionais de saúde.

Biografia do Autor

Flávia Franco Morais

Especialista em Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma, Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Juliana Penido Matozinhos

Especialista em Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma, Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Thiago Tomé Borges

Especialista em Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma, Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Carolina Marques Borges, UFMG

Mestre Saúde Pública, Doutoranda em Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais

Ana Cristina Viana Campos, UFMG

Mestre em Saúde Coletiva, Doutoranda Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

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Publicado

2010-08-23

Edição

Seção

Artigos Originais