Abordagem interprofissional à população em situação de rua: relato de experiência

Autores

  • Larissa Oliveira Barbosa Universidade Católica de Brasília
  • Tayná Coelho Nascimento Universidade Católica de Brasília
  • Maria Alice Barbosa Fortunato Universidade Católica de Brasília
  • Marcelo Moreira Corgozinho Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2018.3.30839

Palavras-chave:

sistema único de saúde, atenção primária à saúde, equipe interdisciplinar de saúde, população de rua.

Resumo

Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por duas acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Católica de Brasília, após acompanhar uma equipe de consultório na rua.
Descrição da Experiência: A experiência foi vivenciada junto à equipe de uma Região Administrativa do Distrito Federal, onde foram realizadas atividades de redução de agravos voltadas à população em situação de rua. Trata-se de uma população que merece atenção especial em virtude da sua marginalização, estigmatização e invisibilidade social. A equipe interprofissional desempenha importante função social na redução de agravos, pois a interdisciplinaridade promove a troca de saberes que qualificam o produto final das ações em saúde.
Conclusão: Considera-se que esta vivência junto ao consultório na rua contribuiu para a formação profissional das acadêmicas de enfermagem, pautada no desenvolvimento de posicionamento crítico e reflexivo quanto à responsabilidade social dos profissionais e gestores frente às populações específicas em extrema vulnerabilidade social.

Biografia do Autor

Larissa Oliveira Barbosa, Universidade Católica de Brasília

Curso de Enfermagem. Acadêmica de Enfermagem

Tayná Coelho Nascimento, Universidade Católica de Brasília

Curso de Enfermagem. Acadêmica de Enfermagem

Maria Alice Barbosa Fortunato, Universidade Católica de Brasília

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília

Docente do curso de enfermagem. Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília 

Marcelo Moreira Corgozinho, Universidade Católica de Brasília

Doutor em Bioética pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília.

Docente do curso de enfermagem. Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília 

Referências

Londero MFP, Ceccim RB, Bilibio LFS. Consultório de/na rua: desafio para um cuidado em verso na saúde. Interface Comun Saúde Educ. 2014;18:251-60.

https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0738

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 122, de 25 de janeiro de 2011. Define as diretrizes de organização e funcionamento das equipes de consultório na rua [Internet]. 2012 [capturado 2018 Jun 07]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0122_25_01_2012.html

Nery Filho A, Valério ALR, Monteiro LF. Guia do projeto consultório de rua. Salvador: Cetad; 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Hallais JAS, Barros NF. Consultório na rua: visibilidades, invisibilidades e hipervisibilidade. Cad Saúde Pública. 2015;31:1497-504.

https://doi.org/10.1590/0102-311X00143114

Schervinski AC, Merry CN, Evangelista IC, Pachedo VC. Atenção à saúde da população em situação de rua. Extensio. 2017;14(26): 55-64.

Costa TS. Consultórios na rua do Distrito Federal e perfil dos profissionais de saúde no ano de 2015 [Monografia]. Brasília: Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília; 2015.

Barr H. Interprofessional education: the genesis of a global movement. London: Centre for Advancement of Interprofessional Education; 2015.

Reis Junior AG. Estudo de caso da equipe de saúde da família para a população em situação de rua de Belo Horizonte-MG. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz; 2011.

Menezes ACSA, Campos TD, Pinheiro SMA. Promoção de ações educativas de saúde na população em situação de rua. In: Ev’Ângela DS, Barros BR, organizadores. Extensão PUC Minas: Sujeitos, espaços e tempo de ação. Belo Horizonte: PUC; 2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.

Sousa AR, Oliveira APP, Farias LT, Colares MC, Feitoza AR. Consultório de rua: nova forma de atenção em saúde. Tendên Enferm Profis. 2015;7(3):1640-45.

Silva FP, Frazão IS, Linhares FMP. Práticas de saúde das equipes dos consultórios de rua. Cad Saúde Pública. 2014;30:805-14.

https://doi.org/10.1590/0102-311X00100513

Silveira RWM, Rezende D, Moura WA. Pesquisa-intervenção em um CAPSad – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora). 2010;3(2):184-97.

Downloads

Publicado

2018-10-17

Edição

Seção

Relatos de Experiência