O caráter festivo da ciberarte

Autores

  • Leila Amaral Luz UFJF

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2009.2.4962

Palavras-chave:

Ciberarte, Interatividade, Festa

Resumo

Partindo de uma das mais notáveis características da ciberarte, a “interatividade”, em um contexto de hibridização generalizada dos procedimentos e dispositivos tecnológicos disponíveis na atual era hipertecnológica, o presente artigo colocará em destaque a dimensão do festivo no âmbito das práticas artísticas contemporâneas, especialmente em sua vertente tecnológica e digital. A fim de considerar tanto o seu aspecto “criacionista” quanto o “reflexionista”, a interpretação proposta partirá das questões apresentadas pela teoria antropológica clássica sobre festa: O que estabelece a comunidade na ciberarte? Que tipo de comunidade aí se estabelece e o que se sacrifica na arte digital ou cibernética? Estas questões estarão articuladas com a discussão proposta por Hans-Georg Gadamer e Richard Schechner sobre a tarefa de construção do jogo reflexivo presente na obra de arte como tal, para apresentar, gradativamente, no decorrer do artigo, a peculiaridade da experiência do festivo nas artes computacionais ou numéricas.

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Biografia do Autor

Leila Amaral Luz, UFJF

Professor Convidado do Programa de Pós Graduação em Ciência da Religião - área Ciências Sociais da Religião - Antropologia

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Publicado

2009-12-10

Como Citar

Luz, L. A. (2009). O caráter festivo da ciberarte. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 9(2), 209–223. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2009.2.4962