Ilusões de factibilidade, declarações festivas e cantorias: sobre a relação entre evolução e revolução no Direito

Autores

  • Hauke Brunkhorst

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2009.3.6901

Palavras-chave:

Revolução, Evolução, Teoria sistêmica, Constituição, Direito

Resumo

O autor parte da afirmação de que tudo é evolução, mas evolução não é tudo, para defender a tese de que ainda que o aprendizado cognitivo dos sistemas possa explicar adequadamente a possibilidade de conquistas evolucionárias, a mudança significativa de rumo no mundo histórico através de aprendizado normativo continua devendo ser compreendida como conquista revolucionária, que não pode ser reduzida a evolução – ainda que também a revolução seja evolução. Ele argumenta que a revolução liberta o potencial normativo da evolução social e que a constitucionalização subsequente corporifica razão e força emancipatória da revolução, o progresso na consciência da liberdade, transcendendo o hiato razão e vontade.

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Publicado

2009-12-20

Como Citar

Brunkhorst, H. (2009). Ilusões de factibilidade, declarações festivas e cantorias: sobre a relação entre evolução e revolução no Direito. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 9(3), 440–458. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2009.3.6901