Avaliação dos anestésicos 2-phenoxyethanol e benzocaína no manejo do matrinxã Brycon cephalus (Günther, 1869)

Autores

  • Luís Antônio Kioshi Aoki Inoue
  • Araceli Hackbarth
  • Gilberto Moraes

Resumo

O matrinxã Brycon cephalus vem ganhando espaço na piscicultura nacional como ótimo produto para a pesca esportiva nos estabelecimentos de pesque-pague, além de apresentar excelentes características zootécnicas de crescimento e conversão alimentar. Entretanto, o matrinxã, devido à sua super movimentação durante o manejo, pode seriamente se machucar, propiciando a manifestação de patógenos e/ou posterior morte. O 2-phenoxyethanol e a benzocaína vêm sendo amplamente empregados no Brasil com bons resultados na imobilização do matrinxã, entretanto, o uso desses anestésicos requer maiores esclarecimentos. Dessa forma, o presente trabalho visa descrever as principais respostas fisiológicas e metabólicas do matrinxã ao 2-phenoxyethanol e a benzocaína. Juvenis de matrinxã foram submetidos a banhos anestésicos de 2-phenoxyethanol e benzocaína para a indução de anestesia leve (Benzocaina – 20 mg/L, 2-phenoxyethanol – 250 mg/L) e anestesia profunda (Benzocaina – 60 mg/L, 2-phenoxyethanol – 600 mg/L), sendo examinados os valores sanguíneos de hematócrito, bem como os plasmáticos de glicose, lactato, amônia total, sódio, cloreto, potássio e proteína. Nossos resultados indicam boas perspectivas no uso desses anestésicos para o matrinxã na indução à anestesia leve. Para indução a anestesia profunda, no entanto, somente a benzocaína apresentou-se satisfatória. Palavras-chave: matrinxã Brycon cephalus, 2-phenoxyethanol, benzocaína, anestésicos.

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